Londuimbali - O governador da província do Huambo, Pereira Alfredo, afirmou, este sábado, que as potencialidades turísticas no município do Londuimbali, principalmente, o Morro do Moco e o monolítico do Luvili, podem promover o desenvolvimento sustentável.
O governante falava durante um encontro com os membros da Administração do Londuimbali e da sociedade civil, no quadro do programa de auscultação e constatação dos projectos sociais e económicos em curso na municipalidade.
Na ocasião, disse ser necessário aproveitar as potencialidades turísticas existentes, para abrir novas oportunidades de empregos e, ao mesmo tempo, melhorar as condições de vida da população, por via dinamização do trabalho colectivo.
Pereira Alfredo augurou por maior criatividade na transformação das valências turísticas em oportunidades económicas, para o fomento do bem-estar, através do aproveitamento destes recursos.
Para efeito, prometeu empreender esforços para requalificação das estradas secundária e terciárias, na perspectiva de incentivar as potencialidades turísticas locais, para a diversificação da economia local.
Referiu ser importante o engajamento colectivo, para o desenvolvimento das comunidades seja, de facto, concretizado, com a resolução conjunta dos problemas sociais e económicos.
Reafirmou o compromisso na construção de escolas, unidades sanitárias e na expansão da rede eléctrica, do sistema de abastecimento de água potável, assim como na mobilização de recursos para o aumento dos projectos agrícolas e outros programas decisivos, focados no melhoramento das condições de vida da população.
No município do Londuimbali, o governador da província do Huambo, Pereira Alfredo, constatou o grau de execução de algumas obras em curso, designadamente o Complexo Administrativo Autárquico e Residencial, o Hospital Municipal, uma escola evolutiva de sete salas de aula e magistério primário da ADPP.
Morro do Moco
Localizado na comuna do Ussoque, município do Londuimbali, na zona limítrofe com as municipalidades do Ecunha e Ucuma, província do Huambo, o Morro do Moco, uma das Sete Maravilhas de Angola, com um formato semi-triangular com o topo apontado ao céu, conserva mitos e valiosos recursos faunísticos e minerais, para além de incomparáveis rochas e grutas.
Além de diversos tipos de árvores e animais, entre chimpanzés e cabras do mato, bem como 200 espécies de aves, nascem nele os rios Balombo, Chavassa e um outro com o próprio nome do monte.
A designação Moco, deriva da expressão “Omoko”, que em língua nacional umbundu significa faca.
Segundo reza a história, certo dia, um caçador perdeu a sua única faca (omoko) durante a sua actividade no monte, e de regresso à aldeia convidou alguns homens para o ajudarem a encontrar o seu artigo tão valioso para a caça, e de lá nunca mais regressaram.
Morro Luvili
Com aproximadamente dois mil metros de altura, o Morro Luvili, considerado como segundo maior monólito do Planeta Terra, situa-se na comuna do Alto-Hama, município do Londuimbali e está estampando na nota de Mil Kwanzas.
Um espaço de beleza paradisíaca, o morro carrega vários mistérios, sobretudo, quando chega a noite, segundo a tradição local, que aponta para a presença de espíritos com os quais só as entidades tradicionais sabem lidar.
O município do Londuimbali, um dos 11 que compõem a província do Huambo, com grandes potencialidades agrícolas e turísticas, conta com uma população estimada em mais de 181 mil habitantes, maioritariamente camponesa. LT/ALH