Lubango – Especialistas em culinária residentes no Lubango, província da Huíla, defenderam hoje, domingo, a necessidade Dos restaurantes, hotéis e similares terem como base de seu cardápio a gastronomia local, como forma de valorizá-la mais, para que ganhe espaço nas opções dos turistas.
Em entrevista à ANGOP, os especialistas formados na área de cozinha e pastelaria foram unânimes em afirmar que Angola, como parte dos 52 destinos eleitos pelo jornal americano The New Yor Times, em 2025, deve tirar proveito para dar a conhecer a sua “rica” gastronomia, o que requer a demonstração de pratos típicos nacionais nas opções que dão aos clientes.
O gastrónomo, Paulo Tiongo, considerou que a culinária tradicional angolana deve ser a base a aplicar nos restaurantes, resorts e hotéis, por formas influenciar e despertar o interesse dos visitantes na cultura alimentar angolana.
O também director do hotel Chik Chik Lubango afirmou que de entre os pratos e bebidas mais populares que não devem faltar na mesa e serem apresentado aos turistas internacionais está o funge e a quissangua.
Já o chefe de cozinha, com 15 anos de carreira, António Tchimona, destacou a feijoada, o catato, o calulu e a muamba, como iguarias que devem constituir prioridades a mostrar aos estrangeiros.
Um outro chefe de cozinha, com 21 anos de trabalho, Adelino Chionga, considerou que a culinária em Angola precisa ser cada vez mais divulgada e explicada aos visitantes, uma forma de valorizar a produção local.
Por sua vez, o presidente executivo da Associação de Promotores e Operadores de Turismo da Huíla, João Lopes, destacou que a gastronomia pode ser um importante cartão-de-visita, quando bem explorada e explicada aos visitantes, pois é parte do turismo.
Para ele, a diversidade gastronómica é uma das principais características da cultura angolana, porque ela traduz a história, as tradições, os diferentes costumes e saberes dos angolanos.
Angola é um dos 246 países do mundo que ostenta o trabalho de destinos criativos, sendo 36 na área da gastronomia.
O grande marco do surgimento da gastronomia ocorreu no reinado de Luís XIV, quando os nobres franceses elaboraram e estipularam regras do que era comer bem ou mal. A primeira referência do ao termo gastronomia foi registada em um poema de Josefh Berchooux, no século XIX. JT/MS
