Ramiros - O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, afirmou, este sábado, que a invasão dos espaços hoteleiros, localizados no Pólo de Desenvolvimento Turístico Cabo Ledo, por pescadores, atrapalha a optimização de um turismo de lazer e captação de investidores.
Filipe Zau, que falava à imprensa após um encontro com os operadores hoteleiros do Pólo de Desenvolvimento Turístico de Cabo Ledo, adiantou que o sector está em fase da criação de um bom ambiente de negócios para o turismo, daí a necessidade de passar em revista os maiores constrangimentos para o exercício da actividade.
O ministro apontou como principal constrangimento no Pólo o crescimento desorganizado da actividade piscatória, falta de saneamento básico, proliferação de moscas, devido à salga e secagem do pescado, dentre outros.
"Estamos dentro de um parque ambiental, o da Quiçama. Existem as regras do turismo e de acordo com a Lei devemos velar pelas questões de água, saneamento básico, policiamento e segurança, formação e capacitação do pessoal, bem como a necessidade de uma central de compra de modo a baixar os preços", afirmou.
Por seu turno, o director do Pólo, Francisco Amaro, apontou, para que seja possível o fomento do turismo na região, arrumar e organizar a actividade piscatória.
No Pólo de Desenvolvimento Turístico do Cabo Ledo regista-se o aumento de pescadores provenientes de localidades de Cacuaco, Ramiros, Samba, Porto Amboim, incluindo estrangeiros.
Estão instalados no Pólo 12 empreendimentos turísticos, entre hotéis, resorts e restaurantes. AP/VM