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Administrador do Londuimbali convida empresários a investir no turismo

     Turismo              
  • Huambo • Quarta, 20 Novembro de 2024 | 15h06
Morro do Moco na província do Huambo
Morro do Moco na província do Huambo
Pedro Parente

Londuimbali – O administrador do município do Londuimbali, Marcos Blasco Cachassile, convidou, esta quarta-feira, o empresariado nacional e estrangeiro a investir mais no turismo, principalmente, no Morro Moco, para criar emprego e melhorar o bem-estar social da população.

Em declarações à ANGOP, o administrador do Londuimbali disse estar a criar infra-estruturas para acolher os turistas, no “monstro adormecido”, como mecanismo para atrair investidores e, desta forma, tirar proveito deste gigante turístico do país.

Trata-se do ponto mais alto de Angola, dois mil 620 metros de altitude e mil 510 de proeminência topográfica.

O responsável disse que as autoridades locais querem tirar o máximo proveito local, com a construção de jangos de acolhimento dos turistas e o melhoramento da via de acesso, com o objectivo de gerar mais emprego para os jovens, criar riquezas e melhorar o bem-estar social da população.

Informou que o primeiro jango, dos cinco previstos, já está concluído e nos próximos tempos será construído um sistema de captação e tratamento de água.

O administrador assegurou ter já rubricado, com empresas privadas, quatro acordos de exploração do Morro Moco.

Histórico da localidade

Localizado na comuna de Ussoque, município do Londuimbali, na zona limítrofe com as municipalidades Ecunha e Ucuma, província do Huambo, o Morro do Moco, uma das Sete Maravilhas de Angola, conserva mitos e valiosos recursos faunísticos e minerais, além de incomparáveis rochas e grutas.

Além de diversos tipos de árvores e animais, entre chimpanzés e cabras do mato, bem como 200 espécies de aves, nascem nele os rios Balombo, Chavassa e um outro com o próprio nome monte.

A designação Moco deriva da expressão “Omoko” que em língua Umbundu significa faca.

Segundo reza a história, certo dia, um caçador perdeu a sua única faca (omoko) durante a sua actividade do monte, e de regresso à aldeia convidou alguns homens para o ajudar a encontrar o seu artigo para caça, e de lá nunca mais regressaram. JSV/ALH  





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