Mbanza Kongo – Os serviço de táxi na cidade de Mbanza Kongo, na província do Zaire, estão limitados, há duas semanas, devido à escassez de combustível nas bombas da circunscrição.
Trata-se de uma redução significativa na circulação de viaturas afins, o que está a causar constrangimentos aos habitantes locais, principalmente aos funcionários públicos, na altura de se deslocarem para os postos de trabalho pela manhã cedo.
Taxistas ouvidos esta quarta-feira pela ANGOP afirmaram que se a situação prevalecer (escassez de combustível nas bombas) muitas viaturas em serviço de táxi poderão deixar de exercer a actividade.
Manuel José, taxista há cinco anos, disse que perante a situação alguns automobilistas estão a encurtar as rotas e outros tendem a aumentar o preço da corrida de 150 para 200 kwanzas, diante de enchentes diárias nas paragens .
“Há semanas que trabalhamos apenas dois dias, por falta de combustível nas bombas. Pedimos a quem de direito para inverter o quadro”, solicitou.
Afonso Mayimona, taxista, referiu que fazer táxi na cidade de Mbanza Kongo passou a ser, nos últimos dias, um “bicho-de-sete-cabeças”. “Muitos carros estão parqueados em quintais e outros em frente das bombas a esperam pela chegada de combustível”, descreveu.
José Ferreira, também automobilista, defende a construção de mais postos de atendimento em Mbanza Kongo para inverter este triste cenário.
“A cidade só tem duas bombas de combustíveis, uma da Pumangol e outra da Sonangol. Este número é muito reduzido para atender o parque automóvel da cidade, composto por muitos carros e motorizadas”, desabafou.
Salientou haver momentos que, a nível da capital do Zaire (Mbanza Congo) os taxistas recorrem ao mercado paralelo para comprar o combustível, muitas vezes adulterado e ao preço de 400 kwanzas o litro.