Lubango – A província da Huíla regista uma média de três casos de vandalismo contra autocarros públicos de passageiros protagonizados por alunos, denunciou hoje, terça-feira, o director dos Transportes, Tráfego e Mobilidade Urbana da Huíla, Fernando Alberto.
A província dispõe de 81 autocarros que operam em 12 rotas, mas nem sempre estão todos disponíveis devido aos actos de vandalismo, que os retiram de circulação, entre uma a duas semanas, sempre que são atacados, para fins de restauro.
Em declarações à ANGOP, no Lubango, Fernando Alberto lamentou de serem estudantes os protagonistas, grupo de quem se esperava uma postura diferente, pautada na preservação do bem comum.
Detalhou que os alunos lutam entre si no interior dos autocarros e em consequência partem vidros e outros equipamentos, como reportam os operadores desse segmento.
Sem calcular os custos financeiros às operadoras, o director considerou a situação de “preocupante”, pois para além das lutas no interior dos autocarros, também têm registado casos de arremesso de pedras às viaturas em circulação, por passageiros, após desembarcarem.
Segundo o responsável, essa atitude põe em em perigo a vida dos demais ocupantes, automobilistas e transeuntes, visto que não existem vias segregadas para a circulação exclusiva dos autocarros.
De Janeiro à presente data, foram registados 20 casos de vidros quebrados por arremesso de pedras, igual número de estragos por brigas dentro dos transportes entre alunos, assim como três acções de estragos em equipamentos de embarque para pessoas com deficiência.
Os autocarros transportam mensalmente 42 mil 115 passageiros nas dos município do Lubango, Humpata, Chibia, Matala e Gambos. BP/MS