Ndalatando – A vandalização do Caminho-de-Ferro de Luanda (CFL) tem causado prejuízos financeiros "incalculáveis" à empresa, originando a longa paralisação dos serviços, lamentou, esta quinta-feira, o presidente do Conselho de Administração da companhia, Manuel António Canda.
Falando no termo de um encontro com o governador provincial do Cuanza-Norte, João Diogo Gaspar, o PCA disse que os vândalos têm sabotado materiais de pregação, carris e travessas que asseguram a circulação dos comboios.
Informou que a empresa detectou o roubo de acima de mil e 500 materiais da linha férrea, não só no Cuanza-Norte, como também em Luanda, defendendo o envolvimento de toda a sociedade, mormente famílias, igrejas, partidos políticos para se combater a vandalização:
Em relação à ponte sobre Lucala, que apresenta um nível acentuado de degradação e que preocupa o Governo do Cuanza-Norte, indicou que o projecto de reabilitação está em carteira.
Quanto ao cancelamento, há cinco dias, do comboio de passageiros do Caminho-de-Ferro de Luanda para Malange, esclareceu que se deve à degradação do troço Zenza do Itombe (Cuanza- Norte)/Cacusso (Malange), que aguarda por intervenção de nível central.
Já para o Dondo, o PCA disse que a circulação ferroviária encontra-se igualmente suspensa devido às ravinas ao redor do ramal, estando a empresa a aguardar pela mobilização de materiais para o seu estancamento “o mais breve possível”.
O encontro, que decorreu no Governo da Província, visou analisar a situação da linha férrea e apresentação do novo delegado do CFL no Cuanza-Norte, Augusto Wilson Amado, em substituição de Alfredo de Almeida Gonga, transferido para a província de Malange.IMA/YD