Luanda - A Transportadora Aérea de Angola (TAAG) melhorou resultados na auditoria de segurança operacional (IOSA) e passou de 1.6%, em 2019, para 96.6, em 2020.
De forma remota, devido à covid-19, a avaliação da IATA - Associação Internacional de Transportes Aéreos, por intermédio da Auditoria IOSA, decorreu entre os dias 22 e 25 do corrente mês, segundo uma nota da TAAG a que ANGOP teve acesso.
Com a audição feita, a TAAG mantém actualizada a sua certificação IOSA, até Maio de 2022, por apenas um ano pelo facto de ter sido conduzida remotamente e, consequentemente, com a implementação e fecho dos respectivos planos de acções correctivas, que obterá a renovação do certificado conforme orienta a norma da auditoria.
Neste processo, foram auditadas as disciplinas de Organização, Operações de Voo, de Cabine, de Terra e de Carga e Segurança, Despacho Operacional e Manutenção de Aeronaves.
O documento refere que, nesta avaliação regular anual, não foram detectadas questões preocupantes de segurança operacional, sendo que as não conformidades e de nível aceitável dizem respeito a questões organizacionais e de referências documentais que requerem revisão, avaliação e melhoria.
Nesta senda, os planos de acções correctivas prosseguem para a devida implementação nos processos por estas abrangidos, adianta o documento.
Em reunião de encerramento, a TAAG foi felicitada pelos auditores, pelo reconhecido empenho na organização e preparação desta auditoria, bem como no empenho da equipa da companhia nas respostas à auditoria.
As felicitações foram feitas, igualmente, pelo facto da companhia de bandeira ter atingido o score de 96.6 por cento, um dos mais altos nos registos desta empresa auditora, afirmou o Auditor Líder.
Responsáveis da TAAG reafirmaram o seu compromisso com os seus passageiros, parceiros e clientes, garantindo a contínua melhoria da segurança operacional (Safety) e dos seus processos de gestão, mantendo a conformidade com as exigências IOSA e demais regulamentos da Aviação Civil Nacional e Internacional.
O IOSA é um processo de auditorias que ocorre a cada dois anos, desde 2009 e avalia o grau de conformidade dos operadores aéreos relativamente as normas e práticas recomendadas pela Organização da Aviação Civil Internacional.