Luanda – A TAAG- Linhas Aéreas de Angola desmentiu, esta sexta-feira, ter realizado um voo não autorizado, na rota Luanda - Kuala Lumpur (Malásia) – São José (Costa Rica) - Lisboa (Portugal).
Em nota de imprensa, a TAAG avança que a informação veiculada em alguns órgãos de comunicação social e nas redes sociais não corresponde à verdade dos factos.
A TAAG afirma ter celebrado um contrato com uma empresa privada sediada em Miami (EUA) para realizar um voo de carga, com a rota Luanda-Kuala Lumpur (Malásia): voo de posicionamento; Kuala Lumpur- Luanda: transporte de material de biossegurança, com escala técnica; Luanda-São José (Costa Rica): transporte de material de biossegurança; São José (Costa Rica)-Assunção (Paraguai): voo de posicionamento; e Assunção- Lisboa.
O voo foi realizado de São José (Costa Rica) a Lisboa com a finalidade de transporte de material de carga.
Adianta que, apesar de ter sido concedida autorização antecipada, a autoridade da aviação civil do Paraguai não emitiu a autorização de sobrevoo e aterragem.
“As causas que levaram à recusa em conceder ao operador o sobrevoo e a aterragem no Paraguai estão a ser objectos de investigação pelas autoridades daquele país”, lê-se na nota, adiantando que o cancelamento foi à última hora, não obstante terem sido cumpridos todos os procedimentos, tanto internacionais e quanto os exigidos localmente.
Conforme a nota, com as restrições de mobilidade de pessoas impostas pela pandemia, adianta, a TAAG tem diversificado a sua actividade, realizando voos fretados de passageiros e carga por todo o mundo, de forma a buscar maximizar o aproveitamento da sua frota.
A TAAG reitera que as notícias veiculadas na imprensa e a repercussão nas redes sociais são desprovidas de qualquer fundamento.
“Tão logo tenhamos acesso ao resultado da investigação, divulgaremos um novo comunicado, com mais esclarecimentos”, finaliza.