Huambo – A circulação rodoviária no troço Alto Dondo/Quibala, entre as províncias do Cuanza-Norte e Cuanza-Sul, na estrada nacional 120, foi reposta, este sábado, informou o ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos Gregório dos Santos.
O governante falava à imprensa, na província do Huambo, após uma visita de constatação aos vários projectos em curso nesta região do Planalto Central.
A via estava interditada desde quinta-feira à noite, devido a uma erosão provocada pelas fortes chuvas.
A erosão ocorreu na zona de Cassanga, município do Libolo, província do Cuanza-Sul, tendo derrubado a passagem hidráulica e cortado a ligação entre o Alto Dondo (Cuanza-Norte).
A propósito, Carlos Gregório dos Santos disse que foram realizados trabalhos urgentes e intensos na província do Cuanza-Sul, pelo facto de o acesso a diversos pontos do país, a partir da estrada nacional 120, não poder continuar a ficar interrompido.
Disse ser um dos eixos rodoviários principais que o país possui e que assegura o grande tráfego dos produtos agrícolas, com impacto no desenvolvimento da economia local e nacional.
Daí que, segundo o governante, em menos de 24 horas, o Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação fez trabalhos em três sentidos, nomeadamente a colocação de um tubo armco, com nove metros e 3,5 de diâmetro, aterro e compactação, o que permite, para já, que o tráfego seja feito por cima da estrada.
Acrescentou que, ao mesmo tempo, foram abertos alternativas ou desvios no sentido esquerdo do Cuanza-Sul/Huambo, que estará pronto, nos próximos dias, que vai permitir com que o tráfego seja feito na normalidade, durante a intervenção dos trabalhos definitivos no troço.
Informou que o trabalho definitivo no local poderá durar pelo menos 30 dias, dada a complexidade técnica exigida, que não vai afectar o trânsito.
Por outro lado, Carlos Gregório dos Santos informou, também, que a estrada nacional número 100 poderá, no próximo ano, beneficiar dos trabalhos de conservação e manutenção, dentro do programa nacional do sector, fundamentalmente o acesso Luanda/Cuanza-Sul e Luanda/Benguela.
Carlos Gregório dos Santos trabalha no Huambo desde sexta-feira. ZZN/JSV/ALH