Luanda – A nova aeronave da TAAG, do tipo Dash8-400 turbo-hélice, chegada ao país nesta segunda-feira (dia 25), entra em operação a partir da primeira quinzena do próximo mês de Fevereiro, reforçando algumas rotas domésticas, numa primeira.
O facto foi avançado à Angop pelo administrador Executivo da companhia para a Área de Opearções, Hugo Alberto Amaral, salientando que este avião (matrícula C-GNLX) é parte de um lote de seis adquiridos para substituir a frota Boeing-737 e racionalizar os custos operacionais.
Baptizado com o nome de Cunene (província do Sul de Angola), o aparelho é o mais moderno na sua tipologia, é de fácil desdobramento em manobras, com baixos níveis de poluição e de consumo de combustível. Tem capacidade para 74 passageiros, sendo 10 na Classe Executiva.
“Comparativamente ao Boeing-737, estes aparelhos têm custos operacionais reduzidos em 70 %, quanto ao consumo de combustíveis. No caso deste novo, o terceiro a chegar ao país, deve entrar em serviço dentro dos próximos dez dias”, perspectivou o responsável.
De acordo com Hugo Alberto Amaral, as restantes três aeronaves poderão chegar a Angola ainda este ano, dependendo das limitações impostas pela Covid-19, da fabricante - a canadiana De Havilland of Canada Limitede da disponibilidade financeira do Executivo, representado pela Transportadora Aérea Angola (TAAG).
Solicitado a balancear os primeiros seis meses de operações das primeiras duas aeronaves (chegadas ao país em Junho e Agosto de 2020, o Kwanza e o Zaire), disse ser prematuro aferir a redução dos custos, devido à modalidade operacional com que a companhia vem funcionando desde o início da pandemia covid-19.
O administrador esclareceu que, mesmo com o novo Dash8-400, a TAAG não prevê abrir, por agora, novas rotas nacionais nem fazer incremento nas existentes, pois que tráfico aéreo de passageiros regista alguma retracção, em consequência da pandemia.
"À medida que forem identificadas evoluções no mercado, a TAAG poderá voltar a operar para alguns destinos que se encontram interrompidos há algum tempo, como são os casos de Mbanza Congo, Malanje e Uíge”, prognoticou o responsável.