Luanda - A província de Luanda vai beneficiar, em breve, de um total de 923 autocarros, entre convencionais e articulados, tendo em vista a melhoria da mobilidade urbana na capital do país, anunciou o ministro dos Transportes, Ricardo D' Abreu.
Ao intervir esta segunda-feira, na abertura do debate sobre "Os desafios e as soluções para o Metro de Superfície de Luanda (MSL)", o governante explicou que o incremento de autocarros acontece em resposta à crescente mutação socioeconómica da província.
"Há poucos serviços de transportes para a dimensão do mercado, que está em constante crescimento", sublinhou.
Segundo o ministro, apesar do cenário de restrição de lotação dos transportes públicos, no quadro das medidas de prevenção e combate à Covid19, os operadores de transportes públicos de Luanda transportaram uma media de 5 milhões de passageiros.
No entanto, o governante recordou que já foi possível a introdução de mil e 53 meios de transporte para todas as províncias do país, distribuídos aos operadores designados e escolhidos mediante concurso.
Ricardo D`Abreu lembrou que o sector dos transportes tem contribuído com iniciativas fundamentais para uma melhor organização e funcionamento dos serviços de transportes públicos no país.
"Temos criado regulação do licenciamento da actividade de concessão dos serviços públicos de transportes colectivos, do táxi colectivo e moto-táxi e de um sistema tarifário consistente que assegure a sustentabilidade do negócio dos Transportes, entre outras", disse.
O Presidente da República, João Lourenço, criou este ano uma comissão encabeçada pelo Ministro dos Transportes para preparar as condições para o lançamento do Projecto Metro de superfície (MSL).
A comissão é integrada pelos ministros das Obras Públicas e Ordenamento do Território, das Finanças, da Economia e Planeamento, da Energia e Águas, e da Cultura, Turismo e Ambiente.
O lançamento do projecto de construção do Metro de Superfície de Luanda (MSL), com 149 quilómetros de extensão de rede básica, poderá acontecer ainda este ano de 2021, obedecendo quatro fases de implementação.