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Desenvolvimento dos caminhos-de-ferro passa pela privatização 

     Transporte              
  • Luanda • Quinta, 05 Maio de 2022 | 23h02
Comboio retoma circulação (Arquivo)
Comboio retoma circulação (Arquivo)
António Escrivão

Luanda - O desenvolvimento económico dos caminhos-de-ferro em Angola passa pela privatização dos serviços, face ao programa de reabilitação e modernização do sector, iniciado em 2006, considerou, esta quinta-feira, em Luanda, o economista Ottoniel de Almeida Manuel.

Falando no lançamento da sua primeira obra literária, "O Planeamento Estratégico Como Factor de Sucesso dos Caminhos de Ferro de Angola", sublinhou que depois dos avultados investimentos feitos pelo Estado no sector ferroviário, torna-se crucial permitir a entrada de privados para dinamizar e alavancar a produção.

Ottoniel Manuel informou que o seu pensamento não é isolado, pois, associa-se ao projecto do Estado angolano já em curso, com o lançamento, no ano de 2021, o concurso público internacional para a concessão do corredor do Lobito, integrado no Caminho de Ferro de Benguela (CFB).

"Por essa razão, nesta obra literária de pendor técnico, académico e científico consta essa análise, trazendo uma comparação com aquilo que já aconteceu em outros países da África Austral", referiu o especialista.

O também administrador Técnico dos CFB disse que a privatização dos serviços ferroviários se impõe cada vez mais, sendo que actualmente a contribuição do sector no PIB é ainda incipiente e este quadro actual só irá conhecer mudança com a aceleração da actividade, com a inclusão dos privados.

Afirmou que dispõe de informação de que actualmente o CFB transporta, há um ano, um volume de 300 mil toneladas, considerando muito aquém do seu histórico, pois, em1971, conseguiu transportar cerca de três milhões de toneladas, número possível de se atingir com o investimento de infra-estruturas no sector.

O docente universitário lembrou que toda essa pretensão dos privados deve ser acompanhada pelo aumento da produção interna de produtos agrícolas e de matérias-primas diversas para sua transportação pelos caminhos-de-ferro.

Explicou que toda essa análise e outras, como as questões de logística no sector ferroviário, estão no livro, que conta com 284 páginas, uma tiragem inicial de mil cópias e está a ser comercializado ao preço de oito mil kwanzas.

O projeto de reabilitação da totalidade da rede ferroviária de Angola numa extensão de 2 mil 612 quilómetros iniciou em 2006 e ffoi concluída em 2017, sendo definida por três linhas estruturais, respectivamente Caminho de Ferro de Benguela, Caminho de Ferro de Luanda e Caminho de Ferro de Moçâmedes.





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