Luanda – Vinte dias depois de aumentar a frequência para a África do Sul, a TAAG deixou de voar, desde sábado (26), para as cidades de Joanesburgo e do Cabo, neste país da região Austral do continente africano, devido ao surgimento de uma variante do vírus SARSC-CoV-2, que representa aumento da transmissibilidade da Covid-19.
A decisão vem expressa num comunicado da companhia nacional de bandeira, chegado hoje à Angop, sublinhando que a mesma dá cumprimento à determinação contida no despacho conjunto dos Ministérios da Saúde, Interior, das Relações Exteriores e dos Transportes da República de Angola sobre a suspensão das ligações áereas, terrestres e marítimas.
O comunicado esclarece que esta restrição é aplicada, de momento, sobretudos e especificamente a passageiros provenientes da África do Sul, Austrália, Nigéria e do Reino Unido, a partir das 00h00 do dia 26 de Dezembro de 2020, pelo que a TAAG não podia ficar indiferente, enquanto principal transportadora áerea nacional.
“Esta medida de saúde pública visa garantir a prevenção sanitária, associada ao surgimento de uma variante do vírus SARSC-CoV-2 que representa um aumento da transmissibilidade da Covid-19”, refere a companhia, que diz estar acautelao o regresso dos seus passageiros “retidos” nesse país da Comunidade de Desenvolvimnto da África Austral.
A propósito, os referidos ministérios do Interior, das Relações Exteriores, da Saúde e dos Transportes esclarecem que o objectivo, diante a esse novo vírus “SARS-CoV-2 VUI 202012/01”, associada a uma transmissão mais intensa da Covid-19, é garantir a prevenção e o controlo das fronteiras nacionais: aéreas, terrestres e marítimas.
“Cientes que a medida tomada condicionará a mobilidade de cidadãos, informa-se que, tão logo a situação epidemiológica o permita serão criadas as condições para a retoma das ligações ora suspensas, segundo o que for determinado pelas autoridades sanitárias competentes” – atesta o documento vinculativo aos quatro referidos ministérios