Lubango – Pelo menos 150 metros de balastro que sustentam as travessas e a linha do Caminho de Ferro de Moçâmedes (CFM) foram arrastados, no domingo, por enxurradas, na localidade de Bember, município da Matala (Huíla), forçando a interrupção da circulação ferroviária entre o Lubango e Menongue.
A província está desde finais de Novembro a assistir a chuvas intensas e diárias, que agora, tal, como no ano passado, voltam a criar problemas na circulação de comboios.
Num comunicado de imprensa do CFM E.P. que tem a sede no Lubango, a empresa escreve que em consequências das “fortes chuvas” nas províncias de serventia, nomeadamente Huíla, Namibe e Cuando Cubango ficou, mais uma vez, afectada consideravelmente a plataforma ferroviária, com consequências de arrastos de balastros e não só, o que impede a circulação, com segurança, do comboio.
Equipas técnicas da empresa estão no local para reposição da normalidade, lê-se no comunicado, que esclarece ser uma situação alheia à empresa, mas que condicionou a circulação do comboio de passageiros inicialmente programado para segunda-feira entre as cidades do Lubango e Menongue.
A situação, segundo a nota, forçou a empresa a reprogramar toda sua grelha semanal, a partir de hoje, terça-feira, até domingo.
Na sua grelha semanal, a empresa disponibiliza dois comboios de carga por dia do Lubango, onde tem a sede, para o Namibe, assim como seis frequências de composições de passageiros, num traçado total de 806 quilómetros que passam por 56 estações das províncias do Namibe, Huíla e Cuando Cubango.
MS