Lubango – O Caminho de Ferro de Moçâmedes (CFM) teve um prejuízo de até 160 milhões de kwanzas, nos 31 dias em que o comboio deixou de circular no troço Huíla/Cuando Cubango, por conta as chuvas que arrastaram duas passagens hidráulicas.
As enxurradas dos dias três e quatro de Fevereiro último afectaram as infra-estruturas ferroviárias, destruído a passagem hidráulica entre as localidades da Chanja e de Olivença, cujas obras duraram um mês e custaram aos cofres da empresa pública, com sede no Lubango, 100 milhões de kwanzas, revelou o seu director comercial, Carlos Roll.
Em declarações à ANGOP, o responsável salientou que a empresa vai agora “correr” para recuperar dos prejuízos, com a retoma circulação do comboio de passageiros e de mercadoria hoje, quinta-feira.
Referiu que há um comboio diário entre Lubango/Menongue e um outro que vai até ao ramal do município da Jamba, que se estende da comuna do Dongo a de Tchamutete.
Carlos Roll frisou, igualmente, que os agricultores, ao longo da malha ferroviária, têm agora a possibilidade de poderem transportar os seus produtos, uma vez que se aproxima a época de colheita e o CFM está em pleno funcionamento para servir a comunidade ao longo da linha.
Na sua grelha semanal, a empresa disponibiliza dois comboios de carga por dia do Lubango, onde tem a sede, para o Namibe, assim como seis frequências de composições de passageiros, num traçado total de 806 quilómetros que passam por 56 estações das províncias do Namibe, Huíla e Cuando Cubango. EM/MS