Cabinda – Os serviços de segurança marítima da Capitania do Porto de Cabinda vão intensificar acções de patrulhamento na costa da província para travar a onda de incidentes de embarcações artesanais.
A medida surge no âmbito dos sucessivos incidentes marítimos de embarcações artesanais que se tem vindo a aumentar na costa de Cabinda e do Soyo/Zaire, durante a actividade piscatória, provocados por falta de equipamentos próprios de navegabilidade, cujos resultados terminam no arrasto das embarcações e pescadores para os mares da República do Congo e Gabão.
Falando, a ANGOP, o chefe do departamento de segurança marítima da Capitania do Porto de Cabinda, Fernando Massiala, referiu que, para por fim a esses incidentes, foram intensificadas acções de patrulhamento conjunto com a Marinha de Guerra e Polícia de Guarda de Fronteiras a toda costa e no mar de Cabinda e Soyo/Zaire, apesar dos poucos meios náuticos existentes.
Realçou ainda que está igualmente ser levada a cabo acções de sensibilização a todos os armadores e associações de pescadores dos municípios sede de Cabinda e da Vila de Lândana, de modo a aconselhar seus associados a absterem-se destas práticas ilegais que põe em risco as suas vidas e comprometem o Estado angolano e suas instituições.
A capitania do Porto de Cabinda e do município do Soyo/Zaire vão também promover reuniões periódicas de sensibilização nas comunidades piscatórias para que estes possam obrigatoriamente cumprirem com a manutenção dos equipamentos, uso de bússolas, salva vidas, combustíveis suficientes, meios de sinalização em caso de avarias, rádios de comunicação marítima, remos e outros meios para evitar incidentes.
Estão detidos a mais de duas semanas pelas autoridades migratórias da República do Gabão, vinte e sete (27) pescadores angolanos por violação das águas territoriais daquele país e que aguardam por ajuda das autoridades diplomáticas angolanas.