Falando à imprensa, a bordo do rebocador Kalay, o Presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito, Celso Rosas, explicou que este equipamento encontrava-se em mau estado de conservação como consequência da falta de manutenção, num período de cerca de 20 anos. "Com a intervenção do Porto e a colaboração da Capitania, foi possível recuperá-las, através da Lobinave, estaleiro naval do Lobito, custando 60 milhões de kwanzas", afirmou o PCA. As quatro bóias, todas de cor verde, sinalizam a rota segura para a navegação marítima, enquanto que as outras cinco, de cor vermelha, indicam as zonas inseguras. Por sua vez, o capitão do Porto, Henrique Pedro, garantiu que os navios já podem navegar no Porto do Lobito com maior segurança, tanto de dia, como no período noturno. "A tripulação dos navios terão mais confiança e ganharemos mais credibilidade a nível internacional", realçou o capitão. Anunciou ainda que serão acrescentadas mais bóias para diminuir a distância entre elas, em função da construção dos cais do Terminal mineraleiro e também da Refinaria. "Com essas infra-estruturas, o movimento de navios será maior, não obstante os habituais, com destino ao Porto, para carga e descarga de mercadorias", sublinhou. A baía do Lobito tem cinco mil metros de comprimento, 300 de largura no canal de acesso e dois mil na parte mais larga e conta com uma profundidade de 17 metros. |