Luanda – Angola e o Rwanda rubricaram esta quarta-feira, em Luanda, um memorando de entendimento, centrado na operacionalização de serviços aéreos de passageiros e de carga, no âmbito do alargamento da estratégia de conectividade entre os dois países.
Alinhado aos princípios de Yamoussoukro, que regem o Mercado Único de Transportes Aéreos em África, o instrumento jurídico foi assinado pela presidente do Conselho de Administração da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), Amélia Kuvíngua, e o embaixador rwandês em Angola, Charles Rudakabana.
O documento vai permitir às companhias aéreas desses Estados operarem serviços semanais e ilimitados nas respectivas rotas, com qualquer tipo de aeronave, e objectiva ainda operacionalizar os direitos de quinta liberdade em pontos intra-africanos sem restrições.
Os direitos de “quinta liberdade” garantem que as companhias de bandeira de ambos os Estados sobrevoem as capitais (Luanda e Kigali) e, a partir daí, possam estender as suas rotas para outras partes do continente.
Na ocasião, a gestora da ANAC, Amélia Kuvíngua, destacou a importância do acordo para a conectividade entre Angola e toda a região africana, considerando que vai alavancar a economia, atraindo mais turistas para o país. O memorando ora assinado reforça um outro rubricado em 2018.
Explicou que o início das operações está dependente da concertação entre as respectivas companhias aéreas.
À luz dos desafios a que Angola se propôs ao adoptar o Mercado Único de Transportes Aéreos em África, a responsável assegurou a contínua actualização de memorandos existentes com outros países do continente.
Por sua vez, o diplomata rwandês, Charles Rudakabana, referiu que o documento vem colocar em prática a “quinta liberdade”.
Reafirmou a isenção de vistos entre os dois países e augurou maior volume nas trocas comerciais, em benefícios dos povos.
O memorando ora assinado reforça um outro rubricado em 2018. ACC/VC