Talatona – Angola possui uma frota de cerca de mil e 200 carros eléctricos, matriculados entre 2010 e 2023, representando menos de um por cento do total de veículos, informou, hoje quarta-feira, em Luanda, o director do Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministério dos Transportes, Lenine Cardoso. adesao
Em declarações à imprensa, no encontro sobre o tema “Carros Eléctricos e a Mobilidade Urbana”, frisou que o Governo está a implementar incentivos fiscais, a preparar futuros utilizadores dos veículos e a promover programas de conscientização nas comunidades para adesão aos carros.
Vantagens como menor custo de manutenção, devido à simplicidade mecânica, redução do impacto ambiental, ausência de ruído de motor e maior conforto proporcionado aos condutores foram ressaltados pelo responsável.
Segundo o director, o país está comprometido com a transição para uma mobilidade sustentável, alinhada as metas globais de mitigação das mudanças climáticas.
Para o participante, Pedro Quiambe, actualmente há cinco postos de carregamento, com preços que variam entre 500 e mil kwanzas”, localizados apenas em Luanda.
Advertindo as pessoas que fazem abastecimentos em casa, informou que um carregamento seguro deve ser baseado no apoio de técnicos especializados em electricidade, o que torna o feito em casa inseguro.
Quanto aos preços praticados para aquisição dos veículos, explicou que estão à volta dos cinco milhões de kwanzas.
“Temos opções de promoção em que o cliente paga uma entrada de um milhão e 700 mil kwanzas,e a posterior, por parcelas mensais de 250 mil kwanzas durante 15 meses.
"No caso de pagamento à vista, o valor é de 4 milhões de kwanzas”, explicou.
Por sua vez, representante da Cosal, Pedro Pinho, considerou o projecto de adopção de carros eléctricos como uma iniciativa de médio a longo-prazo.
Trata-se da primeira edição do projecto Sinergia, promovido pela Estratégia Empresarial e Consultoria de Comunicação (ARC), uma consultoria de comunicação e estratégia empresarial fundada em 2019.
O objectivo é dinamizar o mercado e estimular debates de qualidade no espaço público. O ciclo de conferências será bimestral e culminará, em 2025, nas celebrações dos 50 anos da independência de Angola.GIZ/MAG