Ondjiva - Estudantes universitários da província do Cunene mostraram-se expectantes em relação à rapidez, inclusão digitação das pessoas e redução dos preços dos serviços de telecomunicações, tendo em conta a entrada em funcionamento do satélite angolano Angosat-2.
Em declarações à ANGOP, hoje, os interlocutores apontaram a inclusão digital, a expansão dos serviços de telecomunicações, a rapidez na comunicação e preços competitivos como os principais benefícios que esperam do Angosat -2.
Para o estudante do curso de saúde laboratorial, Daniel Muhawa, apesar de Cunene ainda não estar a usufruir destes serviços a operacionalização do Angosat-2 vai flexibilizar os preços praticados no mercado das comunicações.
Disse que o satélite é uma oportunidade para que os angolanos possam fazer uma análise daquilo que tem sido os preços praticados no mercado das telecomunicações que, para si, são elevados.
Já o estudante de engenharia informática, Isaque Gonçalves, afirmou que o mundo actual das tecnologias de informação exige uma maior rapidez da internet e os serviços da Angosat vão ajudar muito naquilo que é a celeridade.
José Tchitekulo, também estudante de informática, disse que o Angosat-2 trará grande benefício para a região sul do país, em função da globalização e digitalização dos serviços da administração pública.
“Actualmente, temos um sistema Google mix limitado para a localização detalhistas nas imagens, e o satélite vai garantir mais disponibilidade dos serviços desde cobrança, custo baixos e disponibilidade das TIC”, acredita o interlocutor.
Por seu turno, o professor de História, Neuro de Freitas, disse que apesar do Angosat-2 estar operacional em apenas algumas províncias espera pronunciamento do Executivo e das operadoras sobre a redução ou não de custos e ver as comunicações melhoradas.
“Espero que haja diminuição significativa dos tarifários, mais precisamente da internet e chamada por voz”, sublinhou o entrevistado.
O Angosat -2 é um satélite de telecomunicações que oferece serviços de comunicação. Foi lançado a 12 de Outubro de 2022, no Cosmódromo de Baikanur, Cazaquistão.
A construção do Angosat-2 não trouxe custo adicional para o Estado angolano, pelo facto do contrato de mais de 300 milhões de dólares, rubricado com a parte russa para a construção do Angosat-1, ter previsto a construção de um novo, em caso de desaparecimento ou destruição do satélite.
Na qualidade de um satélite de Alta Taxa de Transmissão (HTS), o Angosat-2 vai disponibilizar 13 gigabytes em cada região iluminada (zonas de alcance do sinal do satélite) e será baseado na plataforma Eurostar-3000 e tem 15 anos de vida útil.
O primeiro satélite angolano foi lançado por um foguete Russo em 2017.