Talatona- O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, reafirmou, esta sexta-feira, em Luanda, o compromisso do Executivo em investir na digitalização pública e na transformação digital da sociedade.
Em declaração à imprensa, no lançamento da primeira pedra da Plataforma de Nuvem Nacional, Mário Oliveira referiu que o país está a trabalhar no processo de digitalização da administração pública e, consequentemente, na sociedade de informação.
Disse que o projecto Nuvem Nacional será gerenciado pelo Infosi, técnica e administrativamente, e tem a conclusão prevista para o segundo semestre de 2025.
Segundo o governante, a Nuvem Nacional está enquadrada nos principais objectivos do governo, que é a digitalização da economia e da administração pública rumo ao progresso e ao desenvolvimento do país.
Explicou que o ministério está a desenvolver um projecto denominado “Dater Center” ,para beneficiar a sociedade com a melhor gestão em termos de segurança e defesa de dados.
Nesta sentido, disse que as pessoas devem se sentir seguras com os dados trafegados.
"Essa garantia dará aos utentes digitais, assim como ao sector virado para o país, os efeitos dessa actividade em desenvolvimento”, salientou.
Segundo o ministro, o intuito é a modernização do país rumo a transformação digital.
Em relação a parceria entre Angola e os Emirates Árabes Unidos, afirmou que tem sido frutífera em vários sectores, assim como no investimento em Angola.
Mário de Oliveira fez saber que o projecto será gerenciado pelo Infosi, técnica e administrativamente e tem a conclusão prevista para o segundo semestre de 2025.
Conforme o governante, o projecto está enquadrado entre os principais objectivos do governo que é a digitalização da economia, da administração pública rumo ao progresso e ao desenvolvimento do país.
“A parceria com as empresas, esperamos que se desenvolva que se consolide para que em tempo oportuno possamos apresentar à Angola e aos angolanos essa importante infra-estrutura que vai albergar os serviços do governo”, sublinhou.
De maneiras que o empenho do ministério será total, disse, e a parceria tenha todo apoio para o desenvolvimento e implementação do projecto, serão desenvolvidas acções com vista a formação dos quadros para que a gestão seja feita por nacionais e parceiro.
Por sua vez, o director da empresa Frisfart para África, Francisco Gonçalves, avançou que será concluído em um ano e meio, tendo como orçamento 89 milhões de dólares.
Segundo o responsável, a empresa vai tratar das quantidades de dados em diferentes fontes e em tempo real, fornecendo informações ou procissões aos líderes para que possam tomar decisões de uma forma mais rápida.
O intuito da empresa neste processo, disse, é treinar os formandos e as certificações, envolvendo todos os que tenham conhecimentos para potencializar os recursos.
Já o diretor geral do Infosi, André Pedro, explicou que tecnicamente será o principal centro de processamento de dados em Angola e da sociedade de informação no geral.
"Aquilo que se prevê constituir é o dado center de nível 3 que terá ligação por fibra óptica com os diferentes departamentos ministeriais e os órgãos da soberania.
O que se quer é criar o melhor serviço de sistema de dados do país", sublinhou.
Segundo André Pedro, o intuito é eliminar as burocracias da falta de sistemas em determinados serviços públicos, bancários, bem como uma interligação por fibra no departamento domiciliar, com 10 gigas no processamento de dados entre data center principal.VS/MAG