Luanda - O presidente do Conselho de Administração (PCA) da empresa Infrasat, Diogo de Carvalho, destacou esta terça-feira as vantagens do Angosat -2 na comercialização dos serviços de telecomunicações no mercado africano.
Em declarações à imprensa, no âmbito da III Conferência Espacial africana (New Space África Conference), sublinhou as vantagens do satélite angolano, desde a autonomia na prestação dos serviços no mercado nacional, como na comercialização dos serviços.
No seu entender, o satélite angolano dispõe de uma qualidade aceitável ao mercado internacional, aumentando a sua capacidade, serve também para acudir as localidades distantes das zonas urbanas, sítio em que, de facto, existe dificuldades de infra-estruturas para se chegar com maior rapidez.
Fez saber que a empresa Infrasat “tem estado a prestar serviços às operadoras móveis, serviços de internet para pequenas, médias e grandes empresas, e também o serviço de streaming, muitas das vezes, nas zonas onde não há capacidade de cobertura”.
A III edição da New Space Africa (Conferência Espacial de África 2024), com a participação de "stands" das maiores agências espaciais do mundo, decorre de 02 a 05 de Abril, reunindo 400 delegados.
O evento analisa como a tecnologia poderá ser usada para resolver a situação com que África se debate, quanto à pobreza, no sentido do potencial transformador da tecnologia espacial em questões ligadas à agricultura, saúde e segurança.
O maior evento espacial do continente, organizado pela Space in África, em parceria com a União Africana e o Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), reúne decisores, representantes de governos, líderes de academias e da indústria espacial africana, num ambiente que vai procurar analisar o papel do espaço na redução do fosso da pobreza.
O evento conta com stands da NASA (Agência Espacial dos EUA), da Agência Espacial Europeia (ESA), da SANSA (África do Sul) e da KSA (Quénia).
O certame reúne também representantes de 54 países, com destaque para os emissários da NASA, agência espacial europeia, bem como da Rússia e da China.EH/AC