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Formação de quadros vai dinamizar economia espacial

     Tecnologia              
  • Luanda • Segunda, 28 Novembro de 2022 | 18h43
Angola está entre países africanos em grande desenvolvimento das actividades espaciais
Angola está entre países africanos em grande desenvolvimento das actividades espaciais
Divulgação

Luanda - A formação  técnica de  quadros no domínio  da comunicação espacial  vai fomentar o auto-emprego, minimizar o nível  da pobreza extrema e dinamizar economia espacial , disse hoje o coordenador do Programa Espacial Nacional, Gilberto Gomes.

De acordo com o responsável, a economia espacial é a gama completa de actividades e o uso de recursos que criam e fornecem valor e benefícios aos seres humanos, no decorrer da exploração e utilização do espaço, através do satélite.

O responsável, que teceu tais considerações, durante  a abertura do  curso  de comunicação espacial, considerou a formação de quadros como um condimento importante para a materialização e melhoria dos serviços prestados  actualmente no ramo da comunicação,  por via da Internet. 

Disse que serão dadas sequências formativas para qualificar, cada vez mais, os quadros do sector de engenharia, principalmente, os do curso de Telecomunicações e Electrónica.

“Tendo em conta que a economia espacial inclui todos os actores públicos e privados, envolvidos no desenvolvimento, fornecimento e uso de produtos e serviços relacionados ao espaço, como fabricantes de foguetes e satélites, infra-estrutura de telecomunicações e internet, a formação dos quadros constitui ser uma prioridade”; sublinhou.

Salientou que a sociedade requer pesquisadores de mudanças climáticas, de sectores de defesa, especialistas em dados e finanças, e “uma infinidade de mentes criativas que apontam as possibilidades de novos e velhos negócios, usando o espaço, potenciador da economia espacial e do desenvolvimento do país como  um todo”.

Por isso, prosseguiu, o Governo vai continuar a implementar os programas de formação já iniciados, com destaque para o Programa Espacial Nacional (GGPEN) que já capacitou, desde Abril de 2021, mais de 200 cidadãos entre técnicos e formadores.

Para esta fase da formação, iniciada esta segunda-feira, com duração de três dias, entre aulas teóricas e práticas, participam quadros de várias localidades do país, num total de 23, que no final do curso vão ministrar os conhecimentos na área de Comunicação Espacial a outras pessoas.

O  Programa Espacial Nacional (GGPEN) é uma iniciativa do Governo de Angola para Expansão das Acções Formativas sobre a Ciência, Tecnologia e Indústria Espacial, bem como a disseminação da cultura espacial na Academia Nacional.

Dados sobre o satélite angolano Angosat-2

Angosat-2 é um satélite de Alta Taxa de Transmissão (HTS), com peso total de duas toneladas, preparado para disponibilizar 13 gigabytes em cada região iluminada (zonas de alcance do sinal do satélite), abarcando maior parte do continente africano e boa parte da Europa.

O satélite ANGOSAT-2 atingiu no dia 4 deste mês, a sua posição final 23E, na órbita geoestacionária.

A posição do satélite, segundo informações do Gabinete de Gestão do Programa Espacial Nacional (GGPEN), o coloca a uma distância de cerca de 36 mil km a nível da superfície da terra.

Durante 23 dias, após o seu lançamento a 12 de Outubro, partir do Cosmodromo de Baikanour, Cazaquistão, especialistas angolanos do GGPEN com apoio de especialistas russos em Luanda, Moscovo e Zheleznogorsk realizaram várias manobras que envolveram princípios de engenharia relacionados com mecânica orbital, com sucesso.

 





 

 





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