Lubango – Um grupo de estudantes finalistas da 13ª classe do curso médio de mecânica-auto do Instituto Politécnico do Caminho de Ferro de Moçâmdes, no Lubango, província da Huíla, criou um protótipo de andaime com elevador electromecânico, virado à construção civil com mais segurança.
Trata-se de um projecto tecnológico suportado por dois motores e uma bateria de 12 volts, feito de varões e chapas, tendo como base uma plataforma sincronizada por corrente eléctrica, cujo objectivo é facilitar a execução de múltiplos serviços de carga e transporte de operários para andares superiores, sem que tenham de escalar escadas de andaimes tradicionais.
Falando hoje, quarta-feira, à ANGOP, nesta cidade, a propósito do assunto, o coordenador do grupo de estudantes criadores, Agostinho Pedro, afirmou que o objectivo da criação do respectivo protótipo é reduzir o esforço físico humano e dar mais segurança aos operários.
Sem revelar o custo do investimento, afirmou que o protótipo está projectado para trabalhar até cinco andares, foi desencadeado por motores eléctricos de corrente contínua e não alternada, o que pode ser bastante útil, caso receba apoios.
Na ocasião, solicitou o governo local a apostar na implementação do mesmo, no intuito de modernizar o equipamento e reduzir a carga pesada dos trabalhadores com uso deste meio tecnológico para o uso em obras de construção civil.
Por sua vez, o professor que acompanha os estudantes criadores, Yuri Cambanda, considerou que o projecto é “bastante frutífero”, na medida em que bem desenvolvido, servirá para a execução e trabalhos dinâmicos, sem ter que montar o andaime mecânico, que exige mais esforço do construtor e risco no içamento de carga, como cimento, areia, massa e tijolos.
O instituto foi inaugurado há quatro anos cuja missão é promover a formação de excelência para os quadros administrativos, executivos e operacionais, assim como realizar pesquisas com o intuito de contribuir para a melhoria da organização e funcionamento no sector dos transportes e no mercado em geral.
Conta 515 alunos, a sua oferta formativa de 16 cursos na grelha curricular, mas para o arranque têm ainda disponibilizado só quatro cursos, sendo que o curso de electricidade industrial, manutenção industrial, mecânica-auto e segurança, higiene e saúde no trabalho.
A unidade tem sete salas de aulas, 10 turmas, uma biblioteca e um internato, antes funcionava como uma escola, salas anexas do instituto médio politécnico da Humpata e nesta altura dá-se a abertura da vertente técnica. JT/MS