Mbanza Kongo- O governador do Zaire, Pedro Makita Armando Júlia, esclareceu, na terça-feira, na vila do Nzeto, que a construção de um sistema de abastecimento de água potável para esta localidade é da responsabilidade das estruturas centrais do Executivo.
O governante respondia a uma inquietação apresentada pelas autoridades tradicionais locais neste domínio durante o acto de abertura da campanha agrícola 2020/2021, que decorreu naquela municipalidade.
A vila do Nzeto, com cerca de 29 mil e 500 habitantes, deixou de beneficiar de água potável há décadas, em consequência da paralisação do sistema que existe desde a época colonial, que atendia apenas alguns quarteirões.
De acordo com fonte da administração municipal a que a Angop teve acesso, o novo projecto de água potável para o Nzeto, com a capacidade de mil e 200 metros cúbicos por dia, teve início em 2010, mas ficou por concluir por alegadas dificuldades financeiras.
Sob responsabilidade das estruturas centrais, o plano previa a construção de uma nova estação de tratamento, reabilitação da antiga estação de bombagem herdada da época colonial e a instalação de uma nova.
Constava ainda do escopo a construção de uma nova rede de abastecimento de 6, 3 quilómetros, desde a estação de captação até ao centro de distribuição, assim como outra rede de 32 quilómetros para ligação de mil casas.
De acordo com a mesma fonte, estas obras estavam incluídas no programa das infra-estruturas integradas para o Nzeto.
Pedro Makita Armando Júlia explicou aos munícipes que o governo provincial carece de capacidade financeira para obras ligadas a construção de sistemas de água potável nos cinco municípios em falta, nomeadamente Nzeto, Soyo, Tomboco, Cuimba e Nóqui, cujos projectos estão reservados ao Ministério da Energia e Água.
A nível do Zaire, apenas a cidade de Mbanza Kongo, sede capital da província, dispõe, desde 2019, de um novo sistema de abastecimento de água potável , com a capacidade de mil e 50 metros cúbicos por hora.