Lubango – O Instituto Nacional da Criança (INAC) na província da Huíla registou, em 2024, 299 casos de violência contra a criança, com destaque para 213 de fuga à paternidade, fenómeno que tem empurrado para as ruas do Lubango centenas de menores, segundo as autoridades.
Comparativamente ao período homólogo anterior, houve uma diminuição de 103 casos de violência no lar e o aumento de 43 de fuga à paternidade.
Em declarações hoje, sexta-feira, à ANGOP, no Lubango, a chefe de departamento dos serviços provinciais do INAC, Inês Pimentel, assinalou que esses números representam, também, a elevação da cultura de denúncia a nível das famílias e de vizinhos.
Destacou, igualmente, o registo de 17 casos de abuso sexual, 10 de violência física, 18 por negligência, sete casos de abandono de criança, cinco por disputa de guarda e três de agressão psicológica.
A fonte sublinhou que 26 casos de violência tramitaram no tribunal, por transcender as competências do INAC e os restantes casos foram resolvidos pelo sector.
Anunciou a implementação de uma central de chamadas para receber as denúncias, ainda nos próximos meses. JT/MS