Luanda - Os angolanos vencedores do Prémio SADC de Jornalismo 2022 receberam, nesta quarta-feira, em Luanda, os seus certificados, em acto presidido pelo ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem.
Na ocasião, os galardoados congratularam-se pelo feito alcançado e comprometeram-se a continuar a trabalhar para o engrandecimento do jornalismo angolano, que pode elevar o seu patamar na região da África Austral, em particular, e no mundo, em geral.
Aristides Kito, da Rádio Nacional de Angola (RNA), dedicou o primeiro lugar conquistado na categoria de rádio a todos os profissionais do país e da região, salientando que isto visa impulsionar o trabalho de investigação.
Cândido Calombe, da Televisão Pública de Angola (TPA), galardoado na categoria de televisão, enfatizou que o prémio poderá fazer do jornalismo angolano um exemplo na região da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e no mundo.
Por sua vez, Jaquelino Figueiredo, do Jornal de Angola, disse sentir-se emocionado por participar pela primeira vez e conseguir o segundo lugar na categoria de imprensa.
O ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Manuel Homem, considerou "inédita" esta vitória de Angola por conquistar dois primeiros lugares e um segundo no concurso, num ano em que o país reforça o seu sistema democrático, o que exige aprimorar continuamente a actividade da comunicação social.
Exortou os vencedores a continuarem a dignificar o mérito alcançado e que o brio e dedicação sejam características permanentes nos seus trabalhos.
Assistiram à cerimónia os secretários de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, e para as Telecomunicações, Mário Oliveira, além dos presidentes dos Conselhos de Administração de empresas públicas de comunicação, quadros do ministério e convidados.
Angola foi o grande vencedor do premio SADC de jornalismo edição 2022 nas categorias de Rádio e Televisão. Já na categoria de imprensa o país ficou com o segundo lugar.
O anúncio dos vencedores foi feito durante a 42ª cimeira de chefes de Estado e de Governo da SADC que decorreu na República Democrática do Congo em Agosto passado.
Na categoria de rádio venceu o jornalista Aristides Kito da RNA, no Cuando Cubango, com a reportagem sobre o “Impacto da praga de gafanhotos na segurança alimentar da SADC”.
Na categoria de televisão o primeiro lugar foi atribuído ao jornalista Cândido Calombe da TPA, no Zaire, com a reportagem sobre a “Importância do Rio Zaire na SADC".
Com o segundo lugar e na categoria de imprensa ficou o jornalista Jaquelino Figueiredo, do Jornal de Angola, com uma reportagem sobre o “Comércio transfronteiriço entre Angola e RDC - Uma rota comercial procurada, mas que precisa de remover obstáculos”.
O Prémio SADC de Jornalismo foi instituído em 1996, para reconhecer e estimular o trabalho dos profissionais da comunicação social que concorrem para os objectivos da integração e desenvolvimento da região.
Nesta edição Angola concorreu com 11 candidaturas de acordo com o presidente do júri do prémio, Anastácio de Brito.
A edição 2022 do Prémio SADC de Jornalismo foi lançada a de Outubro de 2021, pelo Secretariado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral, sediado em Gaberone, República do Botswana.
O concurso é aberto a todos os jornalistas angolanos, enquanto cidadãos de um país membro da SADC, cujos trabalhos foram publicados, de 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2021, por uma instituição de comunicação social ou portal de internet, devidamente registados e autorizados legalmente, para o efeito, em Angola.
