Luanda - A União Nacional de Trabalhadores (UNTA) pretende o aumento da licença de maternidade pós-parto para seis meses, ao contrário dos três actuais.
Segundo a representante da UNTA, Maria de Carvalho, é necessário que a legislação da maternidade seja revista, de formas a permitir que as mães estejam mais tempo com as crianças, e consequentemente aumente o tempo de exclusividade de amamentação, para que se tenha crianças mais saudáveis.
A responsável falava no final do encontro entre a União Nacional de Trabalhadores (UNTA) e o Grupo de Mulheres Parlamentares (GMP), onde defenderam igualmente o aumento da protecção social para os reformados.
Outro assunto que dominou o encontro foi a ratificação da Convenção 190, referente a eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho, aprovada em 2019.
"Angola é membro da Organização Internacional do Trabalho, e enquanto membro aderiu a criação deste mecanismo Internacional, pelo que se pretendemos a breve trecho a sua ratificação e implementação", explicou.
Por seu turno, a presidente do GMP, Maria do Carmo Nascimento, disse que chegaram a conclusão que deve ser criada uma comissão, com membros sindicais, ministeriais, da UNTA e do GPM, por formas e trabalhar para que ainda este ano seja ratificada a Convenção 190.
