Lubango - A embaixadora da União Europeia (UE) em Angola, Jeannet Seppen, defendeu nesta quarta-feira, no Lubango, província da Huíla, a necessidades de se investir mais na sustentabilidade de projectos de desenvolvimento, nas comunidades, para que a sua continuidade seja um facto.
A diplomata que falava durante um “Midia Meeting”, em torno da implementação do programa de Fortalecimento da Resiliência e Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN), justificou que a componente de sustentabilidade dos projetos é o desafio das parcerias, sobretudo, no sentido de cooperação.
De acordo com Jennate Seppen, a sustentabilidade dos projectos é uma questão sobre a qual estão a pensar, para que os programas, para além de serem eficazes, atinjam o beneficiário.
Ao mesmo tempo, continuou, não se pode subestimar todos os beneficiários, pois cada um que está nesse processo está a aprender e num contexto muito mais vasto a ser um projecto no qual trabalha.
Jennate Seppen considerou “salutar” a parceria entre a UE e Angola, pois desde 1986 que vêm desenvolvendo projectos, mas melhorou em 2012 com o acordo “Caminho Conjunto”.
Destacou que União Europeia é o maior doador de Angola, com ajuda de parceiros internacionais, para tratar da segurança, Direitos Humanos, comércio e investimentos, mas a cooperação é um elemento “extremamente” importante dentro do quadro do Fundo Europeu de Desenvolvimento.
“Já apoiamos o país com mais de mil milhões de euros para o combate à pobreza e para nós o mais importante é a população angolana, desde crianças e adultos que são os beneficiários finais e com o FRESAN, o nosso maior projecto, com a componente de combate à pobreza na Huíla, Namibe e Cunene.
Sublinhou que o projecto começou em 2018 e é um programa muito complexo, que envolve 65 milhões de euros e vai até 2024.