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Teixeira Cândido quer maior unidade entre os jornalistas

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  • Luanda • Sexta, 27 Setembro de 2024 | 23h59
Secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas de Angola, Teixeira Cândido
Secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas de Angola, Teixeira Cândido
Domingos Cardoso - ANGOP

Luanda - O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Teixeira Cândido, defendeu na sexta-feira, em Luanda, a necessidade de se continuar a primar pela unidade e espírito de equipa entre a classe jornalística, face aos desafios que incidem na liberdade de imprensa e na melhoria das condições sociais e laborais.

Ao falar à ANGOP, no âmbito da cessação do seu mandato, Teixeira Cândido enfatizou que independentemente do secretário-geral que for eleito, os jornalistas devem estar unidos.

“A expectativa é que o corpo eleito satisfaça e esteja à altura das exigências dos colegas. É verdade que é um aprendizado e temos de ouvir, pois cada um de nós tem um perfil, pode imprimir um pouquinho mais de dinâmica”, realçou.

Lembrou que antes de assumir a direcção do SJA, em 2015, acompanhou e partilhou experiência com outros profissionais que desempenharam um papel activo no sindicato.

Para o próximo mandato, o líder sindical disse que será preciso discutir a carga fiscal, porquanto ainda continua a incidir sobre todas as conquistas que o sector vai tendo.

Por exemplo, enfatizou, para os que implementaram as carreiras neste período, ficou a sensação de terem obtido alguma vitória, mas depois a carga fiscal acabou por retirar essa conquista ou vantagem remuneratória.

Considerou necessário a mobilização do sector privado, para que também adopte as carreiras profissionais ou os qualificadores ocupacionais por ser de Lei.

Explicou que a Lei Geral do Trabalho (LGT) estabelece isso, assim como existe a Lei sobre o Estatuto dos Jornalistas, que também estabelece categorias.

“Em última instância, há também um Decreto Presidencial que regula a questão do qualificador ocupacional e que impõe que todas as empresas com mais de 10 trabalhadores têm de ter obrigatoriamente este instrumento”, acrescentou.

Informou que constam ainda dos desafios a ultrapassar, a contínua defesa por uma liberdade de imprensa, porquanto não se pode falar de jornalismo sem a liberdade de imprensa ou a liberdade de exercer a própria profissão.

Lembrou ainda que dentre os programas realizados, constam a luta para o surgimento de uma Entidade Reguladora da Comunicação Social e para o surgimento de uma Comissão de Carteira e Ética, bem como a aprovação, pela primeira vez, do Código Deontológico do Jornalismo.

Por outro lado, afirmou terem procurado a implementação dos Conselhos de Redacção funcionais, embora ainda não esteja visível em todos os órgãos, assim como foram efectuados, de Cabinda ao Cunene, um conjunto de formações e capacitação dos jornalistas em matéria de Lei e de constituição dos conselhos de redacção.

O Sindicato dos Jornalistas Angolanos realiza, no sábado, o congresso que vai eleger o secretário-geral.

De âmbito nacional, o conclave vai decorrer sob o lema “o jornalismo como um bem público”, com a participação de 140 delegados.

Concorrem para o cargo de secretário-geral dois jornalistas, sendo um das Edições Novembro e outro da Rádio Nacional de Angola (RNA).

Com mais de três mil filiados, o SJA está implantado nas 18 províncias do país. JAM/SEC





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