Huambo – Pelo menos 750 taxistas e moto-taxistas foram sensibilizados esta quarta-feira, na província do Huambo, sobre medidas de segurança rodoviária, para a redução dos índices de acidentes de viação nesta região do Planalto Central de Angola.
A campanha, promovida pelo Secretariado Executivo da OMA na província do Huambo, visou, entre outros, contribuir na tranquilidade, cuidados e bom exercício da condução, assim como exortar aos taxistas e moto-taxistas, estes últimos conhecidos como “kupapatas”, para respeitarem as regras do Código de Estrada.
Durante a iniciativa, realizada no bairro São Pedro, uma das zonas urbanizadas nos arredores da cidade do Huambo, foram distribuídas cartilhas com informações desencorajadoras sobre a utilização do telefone e de bebidas alcoólicas durante a condução.
Também, contêm conteúdos de incentivo ao uso do cinto de segurança, do capacete, do colete reflector e de sensibilização sobre a necessidade de optarem pela velocidade moderada dentro das localidades, para além de terem maior atenção nas passadeiras e outras medidas preventivas para um trânsito mais seguro.
Na ocasião, a secretária da OMA na província do Huambo, Celina Luvindja, disse que a campanha visou contribuir na redução dos acidentes rodoviários e, de igual modo, fazer com que as famílias locais tenham um Natal feliz e tranquilo, sem grandes tristezas nas estradas.
Apontou que nesta época do ano tem havido muitos acidentes nas estradas, envolvendo taxistas e moto-taxistas, situação que preocupa a OMA, daí a contribuição na redução destes males, através de um programa de sensibilização, para maior cuidado no exercício da condução.
Dados do departamento de Trânsito e Segurança Rodoviária na província do Huambo divulgado, há dias, indicam o registo de 214 mortes, entre Janeiro e Novembro último, vítimas de 940 acidentes nas estradas locais.
A OMA, “braço feminino do MPLA” foi fundada em 1962 em Leopoldville, actual República Democrática do Congo, por um grupo de mulheres angolanas, filiadas na associação filantrópica, denominada “Kudiangó”. ZZN/ALH