Bailundo – A conclusão das obras de construção da subestação eléctrica do Bailundo (Huambo), interligada à barragem de Laúca, em Malange, está prevista para os próximos seis meses, conforme o ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges.
Com uma capacidade para gerar 20 megawatts (MW), o empreendimento vai beneficiar 18 mil habitantes da vila municipal do Bailundo, incluindo da centralidade local em construção, com três mil residências.
Em declarações à imprensa, após avaliar o grau de execução da infra-estrutura, que vai na ordem de 50 por cento, o governante realçou que a conclusão do empreendimento, prevista para os próximos seis meses, abre uma nova oportunidade para a electrificação de outras localidades da província do Huambo.
Entre as localidades, disse o governante, destaca-se as municipalidades do Ecunha, Longonjo e Ucuma, além da comuna do Alto-Hama, no município de Londuimbali, cuja sede municipal é alimentada por energia híbrida.
“Estou satisfeito com o grau de execução das obras de construção da subestação eléctrica do município do Bailundo. Naquilo que é o cronograma, deverá ser entregue aos munícipes em Abril de 2022”, prometeu o governante.
Nesta vertente, foram já instalados 107 postes de linha de transporte de alta tensão, dos 214 previstos, com a interligação a partir da subestação eléctrica do Dango, zona periférica da cidade do Huambo, numa extensão de 100 quilómetros.
O município do Bailundo, a 75 quilómetros da cidade do Huambo, possui uma produção de apenas 4,6 MW de energia eléctrica, fornecidos por um grupo gerador para dois mil e 551 consumidores, num universo de 372 mil e 836 habitantes.
Com a sua conclusão, o município do Bailundo será o terceiro, entre os 11 do planalto central, a ser electrificado com a energia da barragem de Laúca, depois das cidades do Huambo e da Caála.
Bailundo com mais água potável
Noutra parte das suas declarações, João Baptista Borges referiu que o programa do Governo inclui, igualmente, a requalificação do sistema de captação e distribuição de água potável da vila municipal do Bailundo e da centralidade local, a partir do rio Côlenle.
Lembrou que apenas 25 por cento da população do Bailundo tem acesso a água potável.