Viana - Mil e 683 mortes foram registadas em todo o país, pelo Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros (SNPCB), de Novembro de 2022 até a presente data, mais 62 em relação ao igual período anterior, informou nesta quinta-feira, em Luanda, o seu comandante nacional, Benção Mateus.
O responsável falava no acto central do Dia Nacional do Bombeiro, que hoje se assinala, tendo referido que, no mesmo período, foram registados mil e 541 feridos, mais 42 que no ano transacto.
Informou que foram registadas sete mil 216 ocorrências diversas, que afectaram 7.324 pessoas.
Em relação as chuvas que se abatem sobre o país, disse que até ao momento causaram a morte de 84 pessoas, sendo 48 por descargas atmosféricas, 22 por desabamentos e soterramentos, dez por afogamentos, dois por electrocussão e dois por quedas de árvores.
Das intempéries, 5.292 residências foram afectadas, das quais 817 destruídas, mil 189 danificadas e 3.286 inundadas, deixando cerca de três mil 921 pessoas sem as suas residências.
No período em referência, registou-se 413 mortes nas praias do país e o resgate e salvamento de 205 pessoas.
Por seu turno, o secretário de Estado para o Asseguramento Técnico do Ministério do Interior, Carlos Albino, disse que o Executivo angolano, por intermédio da Comissão Nacional de Protecção Civil, trabalha para providenciar apoios que permitam reduzir o impacto dos sinistrados.
Ressaltou que nos últimos tempos tem se registado um aumento na prevalência do fenómeno de descargas atmosféricas, que além de ceifar vidas humanas, tem vitimado também a vida da flora e fauna.
Alertou as comissões provinciais de protecção civil a continuarem a trabalhar na sensibilização, para evitar que as pessoas vivam em zonas de risco.
O 30 de Novembro é uma homenagem aos bombeiros que actuaram no combate ao incêndio de grandes proporções, que deflagrou nas instalações da Refinaria de Petróleo de Luanda, em 1981. HDC/OHA