Lobito - A companhia Sonamet formou, desde 2010, mil e 500 técnicos, entre soldadores e caldeireiros, com vista a reduzir o número de expatriados das Filipinas, India e Paquistão no sector petrolífero angolano, soube a ANGOP.
Essa informação foi avançada à imprensa por Francisco Vontade, coordenador do centro de formação da Sonamet, empresa fabricante de estruturas metálicas para prospecção e produção de petróleo, acrescentando que as acções formativas duram, em média, seis meses.
"Temos capacidade para formar 80 alunos, em cada curso, mas, por causa da Covid-19, formamos entre 10 a 20 por cento desse número", explicou.
Segundo o coordenador, após a formação, os técnicos estão também habilitados a trabalhar noutras companhias similares.
Por outro lado, estão em curso na Sonamet os projectos "Clov 2" e o "Kaombo", iniciados em 2018, e o "Zinha" e o "Dália", com arranque este ano, todos pertencentes a Total, segundo o engenheiro António Alfredo, membro da direcção da empresa.
A Sonamet, criada em 1998 e localizada na cidade do Lobito, província de Benguela, fabrica plataformas para o offshore, jackets, bóias, torres, manifolds, decks para helicópteros, entre outros equipamentos para a indústria de prospecção e produção de petróleo.
Recentemente, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, visitou as instalações da Sonamet, tendo considerado que as estruturas metálicas para o projecto de gás em Cabinda, em construção no Lobito, correspondem às expectativas.
