Luanda – O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) , Pedro Miguel, informou, esta terça-feira, em Luanda, a intenção do órgão institucionalizar o 17 de Dezembro “Dia do Jornalista Angolano", pela realização há dois anos nessa data, no país, da primeira marcha sobre a Liberdade de Imprensa.
A informação foi avançada no final da palestra sob o tema " A Liberdade de Imprensa e de Opinião como Direitos Humanos", promovida pela organização que dirige em alusão ao 2° aniversário da primeira marcha sobre a Liberdade de Imprensa .
“A institucionalização da data deve-se aos feitos da realização da primeira marcha sobre a Liberdade de Imprensa realizada no dia 17 de Dezembro de 2022”, precisou Pedro Miguel.
Realçou o facto de ainda não terem chegado a um consenso sobre o assunto com todos os grupos profissionais ou associações, mas o dia do jornalista angolano tem estado já a ser reflectido e brevemente pode ser divulgado, talvez possa ser discutido isso na segunda Conferência Nacional dos Jornalistas.
Pedro Miguel mostrou ainda satisfação com o interesse dos jornalistas e estudantes de Comunicação Social debaterem com profundidade questões ligadas com a Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos no encontro.
Por outro lado, Pedro Miguel enfatizou que o grande desafio do órgão por si dirigido tem a ver com a falta de um espaço para erguer a sede do SJA, um desafio a materializar até ao fim do seu mandato.
O jurista Domingos das Neves, que participou do acto como palestraste, louvou a iniciativa da realização da primeira palestra sobre Liberdade de Imprensa realizado pelo SJA.
Admite ser sempre um momento importante quando as pessoas se encontram sobretudo jornalistas e operadores de comunicação, que têm a função de transmitir e informar a população para criar uma consciência colectiva. MEL/SEC
