Lubango – A exclusão de jornalistas do grupo prioritário e a falta de uma data para vacinação destes preocupa o Sindicato da classe (SJA) na Huíla, que solicita uma posição das autoridades, para um grupo que considera exposto à contaminação.
A administração da primeira dose da vacina contra à Covid-19 na Huíla arrancou há duas semanas do Lubango e já se estendeu para mais três municípios, Chibia, Caluquembe e Caconda.
Os grupos prioritários dessa fase são os idosos, professores do ensino primário, forças da ordem e segurança, bem como membros do governo.
Em declarações hoje, quarta-feira, à Angop, no Lubango, o secretário do Sindicato de Jornalistas Angolanos na província, Amílcar Silvério Baptista, disse que há pouca informação em relação aos procedimentos de vacinação e que os jornalistas vão pressionando, porque também estão expostos.
Amílcar Baptista fez saber que houve contactos informais com o gabinete da saúde, mas nada de concreto foi avançado a respeito da vacinação da classe.
Conforme a fonte, os jornalistas deviam fazer parte dos chamados da “linha da frente”, porquanto andam ligados a esses grupos sujeitos à contaminação.
“No começo da pandemia éramos o grupo da linha da frente, mas lamentavelmente no período da vacinação, fomos excluídos”, lamentou.
Sobre o assunto, a directora do gabinete provincial da saúde, Luciana Guimarães, disse que vacinação dos profissionais da comunicação social está acautelada e vai passar-se à fase de implementação, sem no entanto avançar datas.
“Já temos uma previsão que vai ser discutida e a seguir cadastrar as equipas dos órgãos de comunicação. Demos o aval e o núcleo que anda com as nossas equipas vai ser já vacinado e os profissionais de edição vão esperar mais um pouco”, frisou.
Desde o começo da campanha, na Huíla foram vacinadas mais de sete mil pessoas, das 32 mil doses que recebeu nessa fase.