Luanda - O secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), Teixeira Cândido, afirmou, esta quinta-feira, que a agremiação continua fiel ao seu objecto, baseado na defesa da Liberdade de Imprensa e dos direitos dos seus filiados.
Em declarações à ANGOP, em alusão ao 32º aniversário do SJA, referiu que durante a sua existência, a organização baseou-se na defesa da liberdade de imprensa e na organização da própria classe, facto que culminou com a constituição da Comissão da Carteira e Ética em 2019.
No seu entender, é preciso continuar a defender a liberdade de imprensa e reforçar as competências das Entidade Reguladora da Comunicação Social, para ser capaz de intervir no mercado local conforme a Lei estabelece.
Por outro lado, sublinhou, nos últimos seis anos as atenções do SJA viraram-se para a dignidade social dos profissionais.
A questão da implementação do Qualificador Ocupacional, referiu o secretário-geral, constitui uma das atenções do sindicato, que em 2018 começou o movimento para instituição das carreiras, desígnio que se quer ver alcançado ainda este ano (2024).
Teixeira Cândido disse que hoje se tem um sindicato virado para as questões sociais dos profissionais, implantado em quase todo território nacional.
Ao recordar a história, Teixeira Cândido referiu que um grupo ousado de jornalistas, vindo de quase todos de órgãos de comunicação social públicos (únicos existentes até então) desafiou-se a si mesmo e constituiu o primeiro sindicato da Angola independente. ANM/ART