Cuito - O secretário da Confederação Sindical dos Trabalhadores do Bié, Herculano Nguendangolo, defendeu hoje, na cidade do Cuito, a necessidade do Executivo e dos responsáveis das empresas privadas, primarem, cada vez, pela valorização do capital humano, visando a melhoria da produtividade laboral.
Falando no acto comemorativo ao 1 de Maio, Dia Internacional do Trabalhador, que decorreu sob lema" Trabalhadores Unidos, Direitos Garantidos", o responsável sindical sublinhou que a valorização do capital humano deve passar em melhorias de condições salariais, de trabalho e acções formativas.
Herculano Nguendangolo avançou ainda ser fundamental o Governo e os responsáveis das empresas privadas velaram sempre na redução de desigualdades, quer salariais quer de projecções de carreiras, visando proporcionar um ambiente positivo no local de trabalho.
Socilitou ainda a imperiosidade de se consultar os sindicatos locais e nacionais, na altura da elaboração de leis e aplicação de medidas política e económica que têm como finalidade a proteção dos trabalhadores bem como a defender medidas legislativas em prol dos interesses dos empregados.
Outrossim, recomendou aos empregadores a inscreverem os trabalhadores no Instituto Nacional de Segurança Social (INSS).
Na ocasião, o vice-governador para a área Política, Social e Económica da província do Bié, António Manuel, considerou positivo os trabalhos desenvolvidos pelos trabalhadores, quer do sector público quer privado, no desenvolvimento socioeconómico da província.
Por isso, reiterou o apoio do Governo em continuar a implementar programas que visem a recuperação do poder de compra dos trabalhadores.
António Manuel destacou ainda o empenho do Governo no aumento da oferta de mais postos de empregos em diversos sectores, nomeadamente indústria, educação, saúde, agricultura, comércio, entre outras, augurando que tais medidas serão contínuas, de modo a reduzir cada vez mais a taxa do desemprego na província do Bié.
A província do Bié conta com mais de 25 mil trabalhadores do sector público e mais de 200 empresas do ramo privado, onde se estima existirem pouco mais de 15 mil empregados.