Talatona – O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve dois cidadãos nacionais, de 24 e 26 anos de idade, acusados de estarem envolvimentos no assalto à mão armada contra um cidadão ucraniano, de 49 anos, ocorrido na quinta-feira (21) na centralidade do Kilamba, em Luanda.
Estão detidos igualmente, dois receptores que posteriormente fizeram a venda e compra do aparelho roubado.
A vítima, que fazia uma caminhada matinal, em companhia de um amigo, foi alvejada com dois disparos de arma de fogo que atingiu a perna, durante o assalto.
Em declarações à imprensa, o porta voz do SIC, superintendente-chefe Manuel Halaiwa, disse que foram roubados no assalto um fio de prata e um telemóvel modelo iPhone 8 Plus.
A vítima foi logo socorrida por uma patrulha da polícia e levada a uma unidade hospitalar, onde recebeu assistência médica, tendo o estado clínico estável e fora de perigo.
De acordo com o superintendente- chefe ,a investigação para identificar os autores do crime durou três dias.
Durante a operação, o telefone da vítima foi recuperado de uma cidadã de 23 anos que o havia adquirido por 150 mil kwanzas, sem saber a proveniência do aparelho.
Disse que o crime foi executado com o apoio de uma motorizada e um veículo Kia Picanto, utilizado como meio de fuga pelos assaltantes.
Segundo o superintendente-Chefe, os suspeitos confessaram que o plano foi arquitectado com a ajuda de um terceiro elemento, actualmente foragido, identificado como Cordeiro, responsável pelos disparos contra o cidadão ucraniano.
Manuel Halaiwa aproveitou a ocasião para apelar ao cidadão a evitar a compra de bens de proveniência duvidosa, pois essa prática favorece a continuidade de crimes semelhantes.
Acrescentou que a investigação continua em curso para localizar outros envolvidos no caso e garantir que todos os responsáveis sejam levados à justiça.
Por sua vez, António de Oliveira, 24 anos um dos suspeitos, informou que entregou os bens roubados ao Adilson Alberto e que este posteriormente os vendeu por valores baixos.
“O aparelho foi vendido, num valor equivalente a 40 mil kwanzas”,confessou.
Adilson Alberto, 26 anos, por sua vez, alega não ter conhecimento da origem ilícita do telemóvel. GIZ/MAG