Ramiros- O Serviço de Investigação Criminal prendeu, na última sexta-feira, um cidadão de 21 anos de idade, acusado de invadir a residência da adida consular da embaixada da Itália em Angola, no distrito urbano da Maianga, município de Luanda.
O facto ocorreu no dia 7 de Junho, por volta das 17h30 minutos, no interior do Edifício Towers Loanda, num apartamento do 14° andar, quando o implicado, trajado com uniforme de uma empresa de prestação de serviço por encomenda, da qual era trabalhador há mais de quatro anos, introduziu-se na residência.
Em declarações hoje, terça-feira , à ANGOP, o porta-voz do SIC em Luanda, superintendente Fernando de Carvalho, explicou que o acusado bateu à porta do apartamento ludibriando estar ali por conta de uma entrega, situação que a diplomata recusou por não ter feito qualquer pedido e fechou a porta.
Volvidos dois minutos, o indivíduo voltou a bater à porta e, no momento em que a lesada abriu, este, de forma agressiva, empurrou-a e agrediu com um objecto contundente, "raquete de ténis”.
Acto contínuo, segundo o oficial da corporação, o acusado desferiu vários golpes à lesada, exigindo-a a entrega de dinheiro, que acabou por ficar sem o telefone e 30 mil kwanzas.
De acordo com Fernando de Carvalho, apurados os factos, os operacionais do SIC realizaram um trabalho de investigação que culminou com a detenção do acusado.
Burla
Por outro lado, o Departamento Nacional de Investigação e Ilícitos Penais da Polícia Nacional (DIIP) deteve, na segunda-feira, quatro cidadãos nacionais, acusados de burla e falsificação de documentos em vendas de residências nas centralidades do Zango-0 e Maye Maye, respectivamente, nos municípios de Viana e Cacucao, em Luanda.
O porta-voz da DIIP, inspector-chefe Quintino Ferreira, fez saber, esta terça-feira à ANGOP, que os acusados procederam à venda de onze residências e apartamentos, tendo arrecadado 36 milhões de kwanzas.
De acordo com o responsável, os implicados conseguiram convencer um empresário, que fez transferências monetárias via banco e, em seguida, recebeu a documentação.
Porém, ao dirigir-se ao órgão de gestão habitacional no sentido de confrontar os documentos, foi-lhe informado que estes eram falsos.
Num outro caso, o DIIP deteve, no mesmo dia, dois cidadãos nacionais, de 37 e 45 anos de idade, em flagrante delito, quanto negociavam a venda de 15 pedras de diamantes falsas na província do Zaire, no valor de 16 milhões de kwanzas.
O órgão informa que os acusados já tinham vendido uma outra pedra falsa, pelo que estão a trabalhar para localizar a vítima. JG/ART