Luanda – O secretário de Estado para a Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, considerou esta quarta-feira, em Luanda, fundamental a formação de quadros para que os órgãos de comunicação possam estar à altura de responder e corresponder a necessidade de difusão de informação apropriada ao cidadão.
O secretário discursou na cerimónia de abertura do primeiro curso de formação para jornalista sobre protecção social, promovido até sexta-feira (dia 15) pela representação da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Angola, em parceria da União Europeia e do Centro de Formação de Jornalistas (Cefojor).
“Em vista a prestação de serviço público de qualidade, as acções de formação em vários domínios são uma necessidade intrínseca, a fim de que os órgãos de comunicação social estejam à altura de responder e corresponder a necessidade de difusão de informação apropriada ao cidadão”, disse.
Segundo o secretário, a missão de comunicar incumbe aos profissionais de comunicação, com particular realce aos jornalistas, um papel relevante e importante no processo de transmissão de informação e formatação da consciência social.
Para que isto aconteça de forma correcta e responsável, Nuno Albino considerou ainda necessário e imprescindível que os jornalistas tenham consciência dos fenómenos que relatam.
Assim, o responsável realçou que as acções formativas são de todo oportunas e necessárias para a classe, uma vez que comunicar é transformar, educar e formar o homem.
“O curso apresenta-se como uma singular oportunidade para que os jornalistas absorvam conhecimentos sobre a protecção social para, de forma mais estruturante e proactiva, puderem divulgar e preparar matérias sobre este tema”, frisou.
Afirmou que o curso é de grande valia, importância e enquadra-se nas preocupações e linhas estratégicas do Governo angolano, no que toca à formação e capacitação profissional de quadros no domínio da comunicação social.
Na ocasião, o chefe da Área de Cooperação da União Europeia em Angola, Enrico Strampelli, disse que os meios de comunicação social devem apoiar os serviços de protecção social, a fim de tornar este assunto mais imediato e acessível.
Desta forma, salientou, os profissionais do sector estarão a ajudar a reforçar a confiança, coesão social e a sensibilizar as populações-alvo para os seus direitos.
Sobre a formação, Enrico Strampelli explicou que visa melhorar os níveis de conhecimento dos jornalistas sobre a protecção social, não só as normas internacionais, mas também o actual estado da protecção social em Angola. LIN/OHA