Lubango – O secretário de Estado da Saúde para a área Hospitalar, Leonardo Inocêncio, defendeu, esta quinta-feira, mais investimento na educação nutricional, para contribuir na redução dos casos de desnutrição e garantir a segurança alimentar no país.
Leonardo Inocêncio fez essas considerações na 7ª reunião do Comité Director do Programa de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN) Programa FRESAN, onde participaram vários parceiros do projecto.
Sublinhou que o investimento deve cingir-se, sobretudo, na capacitação das comunidades locais, oferecendo formação sobre escolhas alimentares saudáveis, pois é importante salientar aqui a amamentação, a higiene alimentar e outras práticas benéficas para a saúde.
Destacou que o Sul de Angola ainda enfrenta desafios significativos em relação a nutrição e a desnutrição, particularmente em crianças, uma taxa de casos crónicos, situação que precisa de uma atenção imediata por parte do sector da Saúde e todos parceiros, pois com esforço conjunto podemos melhorar essa situação.
Referiu que essas acções de formação aumentarão significativamente os conhecimentos sobre a nutrição, mas também promoverá mudanças comportamentais duradouras.
Por sua vez, o secretário de Estado da Economia, Ivan dos Santos, afirmou que o Ministério da Economia e Planeamento vai continuar a apostar na revitalização da economia familiar, para a melhoria da Segurança Alimentar e Nutricional no país.
O responsável fez saber que o Governo de Angola está em fase de finalização dos principais instrumentos que vão guiar os angolanos aos próximos cinco e 27 anos, especificamente o Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 e a Estratégia de Longo Prazo Angola 2050, uma revisão da antiga estratégia Angola 20/25.
“Os nossos documentos estratégicos reconhecem o desenvolvimento das comunidades e a revitalização da economia familiar, como elemento fundamental para a melhoria da segurança alimentar e nutricional, a coesão nacional e social”. BP/MS