Luanda - O secretário de Estado para Comunicação Social, Nuno Caldas Albino, negou, esta terça-feira, em Luanda, a existência de actos de perseguição contra jornalistas em Angola, e sublinhou que os profissionais da classe exercem a actividade de forma livre.
Segundo o responsável, que falava à margem do workshop sobre "A liberdade de expressão e outros direitos humanos", promovido pela Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA), trata-se de "um falso problema" defendido por alguns profissionais.
Conforme a fonte, a actividade é exercida de tal forma sem perseguição, que alguns meios alternativos aos tradicionais chegam a demonstrar "libertinagem" nos seus conteúdos.
Nuno Caldas Albino afirmou que, nos últimos cinco anos, Angola registou melhorias no exercício da comunicação, tendo encorajado os profissionais da classe a primarem pelo rigor e responsabilidade.
Apontou que apesar desses passos assinaláveis neste domínio, há consciência de que precisa-se trabalhar mais, pelo que o Governo está engajado em criar um ambiente jurídico legal propício para melhoria da comunicação social .
Disse que este trabalho dependerá de todos os intervenientes neste processo, para que de facto possam prosseguir a patamar melhor daquilo que se espera da comunicação social em Angola.
O governante saudou e felicitou todos os jornalistas angolanos, pela celebração de mais um Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a ser comemorado quarta-feira, atribuindo maior responsabilidade pela dimensão que a comunicação assume e o seu papel irreversível na modelação social do ponto de vista prático. SJ/VIC