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Ritmos folclóricos deixam ao rubro marginal da Praia Morena

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  • Benguela • Quarta, 05 Março de 2025 | 19h31

Benguela – Ritmos folclóricos deixaram ao rubro a marginal da Praia Morena, terça-feira, em Benguela, onde  desfilaram grupos carnavalescos que exibiram danças típicas locais.

Rendidos ao folclore, os grupos carnavalescos infantis e adultos, com diferentes temas, deram provas da sua criatividade ao levar para o novo palco do Entrudo benguelense danças típicas como onjando, ofocopo, ukongo, otchilombonde, otchipuete, géneros bastante conhecidos no interior da província.

Entre estas danças, destaque para o tchilombonde, típica do município do Cubal, em que um casal celebra a colheita do milho ou o ukongo, praticada geralmente quando um caçador regressa à aldeia com o animal.

Além disso, os grupos, com trajes burlescos, também dançaram com alegria ao ritmo do semba, merengue e kazukuta, conquistando inclusive os aplausos do governador provincial de Benguela, Manuel Nunes Júnior, presente na tribuna de honra e demais individualidades.

Realizado pela primeira vez na marginal da Praia Morena, o desfile contou com os grupos Simione Mucune (Catumbela), Angola Nossa Pátria (Bocoio), Unidos do Lobito (Lobito), União Centro e Vila (Baía Farta), Kwatoko Lwkuene (Caimbambo), Bloco Amarelo (Benguela) e Irene Cohen (Cubal), na classe de adultos.

Já em infantis, participaram os grupos Candengues do Bocoio, Rítmo e Fogo, da Baía Farta, 14 de Abril, do Chongoroi, Simione Mucune, da Catumbela, Candengues dos Malambas, de Benguela, Mártires do Kuito, do Bocoio, Estrela do Caimbambo, Unidos do Lobito e Bravos da Liberdade, do Balombo.

Além do tema “Angola – 50 anos”, os grupos igualmente apresentaram temáticas como “Diversificação da economia” e “Homenagem à Rádio Nacional de Angola”.

A propósito, Benedito Mendonça, comandante do grupo carnavalesco Irene Cohen, com mais de 400 foliões, manifestou-se confiante na vitória do conjunto representante do município do Cubal, a julgar pela performance apresentada.

Realçou terem trabalhado arduamente para disputar o título desta edição de 2025, visto que no ano passado ficaram em terceiro lugar, acreditando que as danças folclóricas no Carnaval valorizam a cultura nacional.

Enquanto isto, o músico Fedy, integrante do Bloco Amarelo, elogiou a organização do Carnaval em Benguela, por preservar as suas raízes, bem como a forte adesão do público à marginal da Praia Morena.

“Procuramos manter as nossas raízes, porque ainda temos o Carnaval cantado ao vivo em Benguela, dentro do slogan Havemos de voltar”, enfatizou.

Por seu turno, Cid Dala, do grupo União Centro e Vila, da Baía Farta, fez saber que a dança popular e criativa conhecida como zela foi a novidade do colectivo, que ressurgiu 24 anos depois.

Também o presidente do Unidos do Lobito, Beleza Capapelo, espera melhorar a classificação obtida na edição de 2024, apesar de se queixar de dificuldades na movimentação dos mais de 400 figurantes no novo espaço do Carnaval em Benguela.

Massificar as danças típicas

Para o agente cultural Manuel Matias, o desfile provincial do Carnaval em Benguela esteve ao nível mais alto, porque os grupos têm estado a criar uma dinâmica, no sentido de trazerem as danças típicas da região.

Segundo ele, em termos de compasso, a orquestra do Carnaval é ritmista, mas os grupos de Benguela conseguem adaptar as danças típicas como o mundongo e otchipuete ao movimento do semba, kabetula e kazukuta.

JH/TC/SEC

 





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