Luanda - Os restos mortais do repórter fotográfico da Presidência da República, Carlos Alberto Campos “Locas”, foram a enterrar, esta quinta-feira, no cemitério da Santa Ana, em Luanda.
O profissional de imagem morreu na madrugada de domingo (25) vítima de doença, numa das unidades hospitalares de Luanda.
A cerimónia fúnebre, que teve início no Quartel do Exército (ex-RI-20) com uma missa de corpo presente, contou com a presença de membros dos Órgãos Auxiliares do Presidente da República, antigos colegas, familiares e amigos.
Na ocasião, foram destacados a experiência e o profissionalismo do malogrado no campo da fotografia de informação noticiosa e institucional, bem como as qualidades de uma carreira marcada pela entrega, dedicação, serenidade, alegria e trato fácil.
No elogio fúnebre lido pela família, foi sublinhado que o inditoso continuará a constituir um exemplo a seguir e fonte de inspiração no exercício e preservação dos princípios cívicos, éticos, de cooperação e solidariedade.
“Nas nossas memórias, ficam gravadas incontáveis recordações de ter sido um homem de bondade inigualável, de uma simplicidade sem igual, pessoa de fácil trato e amigo dos amigos”, realçaram.
Carlos Alberto Campos “Locas”, nascido a 20 de Novembro de 1962, na província do Huambo, começou a dar os primeiros passos na carreira de fotógrafo antes dos 18 anos.
Trabalhou nas áreas de Laboratório Fotográfico, Arquivo e Vídeo, tendo se destacado como repórter de guerra entre 1985 e 1992, trabalhando nos campos de batalha, na função de técnico de filmagem na Televisão Pública de Angola (TPA).
Ingressou nos quadros do Cerimonial da Presidência da República em 1996, tendo sido nomeado, em 2013, chefe do Departamento da Fotografia e Vídeo, cargo que ocupou até a data da sua morte.CPM/MCN