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Responsável quer denúncia de casos de violência do género

     Sociedade              
  • Cunene • Quinta, 28 Novembro de 2024 | 18h13
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Directora do Gabinete da Acção Social, Família e Igualdade do Gênero no Cunene, Georgina Braga
Directora do Gabinete da Acção Social, Família e Igualdade do Gênero no Cunene, Georgina Braga
DR
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Participantes a palestra sobre conflitos familiares, causas e consequências no Cunene
Participantes a palestra sobre conflitos familiares, causas e consequências no Cunene
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Ondjiva - A directora do Gabinete da Acção Social, Família e Igualdade do Género no Cunene, Georgina Braga, sensibilizou nesta quinta-feira, na cidade de Ondjiva, às famílias no sentido de eliminarem as barreiras do silêncio e denunciarem os actos de violência.

Durante o III trimestre do corrente ano, o gabinete registou 22 casos de violência, contra os 30 do período anterior. Do total, 17 foram resolvidos, quatro encaminhados aos órgãos de justiça e um está pendente.

Falando no acto de abertura da jornada dos 16 dias de activismo pelo fim da violência contra mulher e meninas, a responsável lembrou às vítimas de agressões física, psicológica e sexual que a violência não se tolera, mas denuncia-se.

Desta feita, disse ser necessário transformar a mente das pessoas, para construir um mundo melhor, uma vez que, os dados demonstram que a maior parte da violência ocorre dentro dos próprios lares.

Fundamentou a importância de mobilizar as organizações e sociedade em geral para reforçar a sensibilização das famílias, desafiando as barreiras do silêncio, para melhor resposta em prol de uma sociedade justa e mais inclusiva.

Georgina Braga disse ser preciso o envolvimento das famílias na luta contra a violência, com vista a garantir os direitos da mulher e menina, face aos casos de assédio nas escolas e locais de trabalho, violação sexual, gravidez e casamento precoce, entre outros males.

A responsável salientou ainda a necessidade de advogar protecção para as vítimas, aplicação de medidas punitivas aos agressores, promover o engajamento de homens e rapazes no combate a violência e promoção do género.

“Precisamos unir forças para mudar essa realidade e garantir que todas as mulheres e meninas tenham o direito de viver em um ambiente seguro e livre de violência”, enfatizou.

Fez saber que o lema do presente ano "Vamos nos unir para acabar com a violência contra a mulher”, leva a uma reflexão em torno dos efeitos da independência e emancipação da mulher como medida para a intolerância de todas formas da violência contra mulher e menina.

A campanha contra a violência doméstica acontece entre os dias 25 de Novembro (Dia internacional para eliminação da violência contra as mulheres) e o dia 10 de Dezembro dia internacional dos direitos humanos.

Promovido desde 1991 pelas Nações Unidas, a campanha decorre sob o lema ” unidos no combate a violência contra a mulher e menina”, visa homenagear as irmãs Mirabel assassinadas a 25 de Novembro de 1960.

O objectivo é sensibilizar as famílias e a sociedade a mobilizar-se contra violência doméstica, desafiando as barreiras do silêncio e a denunciar as acções de violência no seio familiar, em prol de uma sociedade justa e mais inclusiva. FI/LHE/OHA





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