Ndalatando - O director provincial do Cuanza-Norte do Serviço de Migração e Estrangeiros, comissário de Migração, Frederico Teles dos Santos, apelou ao envolvimento das famílias, igrejas e sociedade civil na reabilitação dos reclusos.
A ressocialização dos reclusos, reforçou, não deve ser encarada como uma tarefa exclusiva da instituição penitenciária.
O responsável falava, hoje (sexta-feira), em Ndalatando, em nome do delegado provincial do Interior, José Fernandes, durante a comemoração do “Natal do Recluso”, promovido pelo Estabelecimento Penitenciário de Ndalatando.
Reiterou a aposta contínua do MININT no processo de ressocialização dos reclusos do estabelecimento de Ndalatando, com vista a sua reintegração na sociedade.
Frederico Teles instou aos reclusos a darem “uma segunda chance” nas suas vidas, harmonizando o seu modo de viver com as regras positivas da sociedade, após o cumprimento da pena.
Por sua vez, em mensagem, os reclusos daquele estabelecimento pediram perdão à sociedade pelos erros cometidos.
Apelaram para que sejam recebidos de braços abertos e reintegrados na comunidade após cumprirem as penas.
No final, foram brindados com um almoço de confraternização na companhia de responsáveis do sector penitenciário, Magistrados Judiciais e do Ministério Público, membros do Governo e entidades eclesiásticas.
Música, dança e declamação de poesias constaram do “Natal do Recluso”.
Com capacidade de 250 reclusos, o Estabelecimento Penitenciário de Ndalatando acolhe, actualmente, 428 reclusos, sendo 149 em regime preventivo e 279 condenados. DS/IMA/SEC
