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Responsável apela famílias a consciencializar sobre diferenças raciais

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  • Cunene • Sábado, 22 Março de 2025 | 17h28
Directora do Gabinete da Acção Social Família e Igualdade do Gênero, Georgina Braga
Directora do Gabinete da Acção Social Família e Igualdade do Gênero, Georgina Braga
Fabiana Hitalukua-ANGOP

Ondjiva- A directora do Gabinete da Acção Social, Família e Igualdade de Género na província do Cunene, Gorgina Braga, exortou este sábado, as famílias no sentido de consciencializarem os filhos sobre as diferenças raciais, no sentido de acabar com estigmas e discriminação.

A discriminação racial é a distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada em raça, cor, descendência, origem nacional ou ética, que pode ser manifestada através de insultos, actos de violência, exclusão social e o acesso desigual aos serviços básicos.

Em declarações à ANGOP, a propósito do Dia Internacional para Eliminação da Discriminação Racial, assinalado a 21 de Março, falou da importância da educação sobre a necessidade de respeitar as diferenças e  limitações de cada um, assim como dos seus direitos, rumo a inclusão.

Explicou  que a consciencialização começa dentro da família, onde as crianças devem ser bem-educadas e incutidas de valores para respeitarem as outras.

Apesar de não ser acentuada a prática do racismo, disse existir actos de estigmas, pelo que apelou aos cidadãos trabalharem mais  na inclusão,  pois todos têm os mesmos direitos como crianças, adultos, deficientes ou deferência da cor.

A nível da província do Cunene, realçou a existência de três grupos minoritários como os albinos, khoisan e  vátuas, sendo os dois últimos que enfrentam algumas limitações de assento de nascimento,  acesso à escolarização  devido às barreiras da língua ,o seu modos de vida o que dificulta a sua socialização.

Referiu que muitos destes integrantes isolam-se que devido ao receio de comunicação se estigmatizam e tendem a regressar para a comunidade de origem, mas há outros resultados positivos na qual denota-se algumas crianças e adolescentes Koishan no meio urbano, inseridas na escola.

“Não queremos que eles percam a sua essência, mas  é importante  seguir a dinâmica da evolução da própria  sociedade, sem no entanto perder a sua identidade”sustentou.

Entretanto, realçou que estes integrantes considerados de grupos minoritários têm beneficiado da assistência do gabinete com objectivo  de promover  o tratamento igual, dentro das sociedades que valorizam diversidade e respeitam a direitos de todos.  

O Dia Internacional para Eliminação da Discriminação Racial, foi instituída pela Organização das Nações Unidas a 21 de Março de 1966.

A data homenagea as 69 pessoas mortas em um massacre policial em Sharpeville, na África do Sul, em 1960, fruto de uma manifestação pacifica contra a lei que aprofundavam o Apartheid.FI/LHE/OHA





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