Luanda – Dezassete pessoas foram resgatadas do naufrágio de uma embarcação, ocorrido sábado, na ilha de Luanda, durante uma actividade promovida pela Igreja Católica, informou hoje, domingo, o comandante provincial do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, Hermínio Cazucuto.
Segundo o comandante, os 17 resgatados foram encaminhados para cuidados médicos, antes do falecimento de quatro deles.
Uma embarcação, que não estava prevista na organização da procissão da Paróquia de Nossa Senhora da Ilha, introduziu-se no cortejo marítimo e, com algumas manobras e comportamento errado, acabou por naufragar com perto de 30 indivíduos a bordo.
Segundo o comissário-bombeiro, as 17 pessoas foram resgatadas por uma força multissectorial, composta por efectivos do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, da Polícia Nacional, da Marinha de Guerra Angolana, da Capitania de Luanda e do INEMA.
“Houve um resgate de 17 indivíduos que foram encaminhados à Clínica da Endiama. Destes, quatro faleceram, sendo dois adultos e duas crianças”, explicou o responsável que acompanha os trabalhos de busca e resgate de eventuais vítimas.
Dos restantes 13 resgatados, quatro continuam sob observação médica.
Conforme Hermínio Casaputo, no momento, algumas embarcações foram em socorro das pessoas que se faziam transportar da embarcação que naufragou.
“Algumas pessoas foram resgatadas pelas embarcações que estavam à volta logo na altura do naufrágio e, sem necessidade de intervenção médica, foram logo acolhidas pelos seus familiares. Estas não conseguimos contabilizar”, argumentou o comissário quando questionado sobre eventuais desaparecidos no sinistro.
Acrescentou que “até ao momento, não tivemos reclamação ou declaração de desaparecimento de algum familiar, uma vez que, em princípio, a maior parte dos ocupantes era toda do mesmo núcleo familiar, da família do mestre do navio, do condutor do navio. As senhoras que faleceram eram sua mãe, filha e inclusive a sogra e cunhada”.
Hermínio Casaputo revelou que as buscas prosseguem para eventuais resgates, mas “é claro que fazemos toda a fé que o número de vítimas não venha a subir”.
A embarcação possui uma rede e há probabilidade de ter pessoas presas na mesma. CPM/OHA